O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deve participar de conversas com líderes de toda a Europa em Copenhague na quinta -feira, pois a UE procura reforçar a luta de Kiev contra a Rússia diante de diminuir o apoio dos EUA.
Chefes de estado e governos de pouco menos de 50 países convergirão em um centro de conferências sob rigorosamente segurança depois que os vôos de drones misteriosos abalam a Dinamarca.
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Zelensky chega à procura de apoiar o apoio de seus principais apoiadores, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, desligou as torneiras de Washington em Kiev.
Enquanto isso, os líderes europeus desejam trabalhar com a experiência testada pela guerra da Ucrânia, enquanto procuram reforçar suas próprias defesas e construir uma “parede de drones” para combater a ameaça de Moscou.
Os incidentes de drones na Dinamarca e incursões aéreas de alto nível de Moscou na Estônia e na Polônia aumentaram os temores de que o ataque da Rússia à Ucrânia pudesse derramar sobre as fronteiras da Europa.
“Eles estão nos ameaçando, e estão nos testando, e não vão parar”, alertou o primeiro-ministro dinamarquês Mette Frederiksen após um primeiro dia de conversas de defesa com líderes da União Europeia de 27 nação.
No topo da agenda, na cúpula de quarta-feira foi uma proposta de usar ativos russos congelados para financiar um novo empréstimo de 140 bilhões de euros para a Kiev.
Os proponentes dizem que é necessário um movimento para ajudar os déficits do orçamento da Ucrânia – e que a Rússia, não os contribuintes europeus, deve finalmente pagar a conta.
“É justo que a Rússia pague por sua violação e destruição”, disse Frederiksen.
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Durante uma visita particular a Kiev, a princesa Anne se reuniu com o presidente Zelensky e a primeira -dama Zelenska, visitou um memorial infantil e destacou o trauma sofrido por crianças ucranianas.
“Nosso apoio à Ucrânia é um investimento direto em nossa própria segurança e, portanto, temos que oferecer financiamento de longo prazo das forças armadas da Ucrânia”, acrescentou.
A Bélgica, onde a grande maioria dos ativos congelados é mantida, ainda está fazendo muitas perguntas sobre o plano.
O chefe da UE, Ursula von der Leyen, disse que ficou claro que o risco não deveria cair apenas sobre os ombros da Bélgica e que Bruxelas “intensificaria” as negociações sobre a proposta.
– Orban Blockage –
Enquanto se dirigia ao cume, Zelensky pediu à UE “cumprir suas promessas” para a Ucrânia em sua tentativa de se juntar ao bloco, mesmo quando o líder húngaro Viktor Orban Stalls Kyiv.
Funcionários de Bruxelas e Kiev dizem que a Ucrânia realizou o trabalho legal necessário para fazer mais progresso nas negociações, mas Budapeste está se recusando a se mexer.
O chefe do Conselho Europeu, Antonio Costa, está investigando o apoio a um plano que significaria que os países não podem vetar cada nova etapa das negociações.
Mas Orban parecia derramar água fria no projeto, enquanto ele dava uma empresa “não” quando perguntado se a Ucrânia tinha alguma perspectiva de ingressar no bloco em breve.
“Significaria, primeiro, que a guerra entraria na União Europeia. Segundo, o dinheiro da União Europeia iria para a Ucrânia”, disse Orban em Copenhague na quarta -feira.
Outra área em que o líder húngaro está provando que um extremo na UE é seus esforços para encerrar as compras de petróleo e gás da Rússia.
Trump exigiu que os aliados da OTAN parassem de comprar combustíveis fósseis de Moscou antes de avançar com sanções para pressionar o Kremlin a encerrar a guerra na Ucrânia.
A Hungria, juntamente com a vizinha Eslováquia, é um dos poucos países da União Europeia a ainda importar petróleo da Rússia por meio de um oleoduto.
Orban, um dos apoiadores mais fortes de Trump na UE, insistiu que a Hungria sem litoral não para de comprar da Rússia – mas esse argumento não está diminuindo bem.
“Aqueles que escolhem laços com a Rússia em vez da América estão indo contra a Europa e os EUA”, disse Zelensky a líderes da UE por videolink na quarta -feira.
“Esperamos realmente que os caras da Hungria ouçam esses sinais compartilhados de todos nós.”