Nos últimos dias, a Ucrânia mais uma vez provou que não toca mais por regras impostas por outros. Enquanto as potências globais pesam suas estratégias, afogando -se em infinitas conferências de segurança e declarações sem resultados, as forças ucranianas realizaram uma das operações militares mais ousadas e inteligentes dessa guerra. Usando drones lançados a partir de plataformas móveis, a partir de caminhões, no fundo do território russo, eles atingiram precisamente bombardeiros estratégicos TU-95. As aeronaves que antes simbolizavam o poder militar russo poderiam, decolando com segurança das bases aéreas centenas de quilômetros da linha de frente até ontem, agora são reduzidos a detritos. Não há mais zonas seguras. Sem alvos intocáveis.
Os ucranianos os atingiram. Diretamente. Com precisão cirúrgica. Pela primeira vez desde o início da guerra, o inimigo sentiu o tipo de dor que ele infligiu há muito tempo aos outros. Essa greve não é apenas um sucesso militar. É uma demonstração de criatividade, coragem, intelecto militar e uma determinação inabalável de aceitar nada menos que plena liberdade. O fato de esses drones terem sido lançados a partir de plataformas móveis profundamente na Rússia marca uma nova fase na guerra. Nada está mais fora de alcance. Nem os símbolos nem os instrumentos do imperialismo russo.
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Quem é o verdadeiro pilar da segurança européia hoje? Se seguirmos os resultados, não as declarações, é a Ucrânia.
Esta ação muda o curso da guerra. A Rússia não pode mais se sentir segura dentro de suas próprias fronteiras. Não existem campos de aeroportos mais protegidos e bases mais intocáveis. O que a OTAN temia tentar, temendo a escalada, a Ucrânia executou sem hesitar. Precisamente e decisivamente. Não é de admirar que muitos estados membros da OTAN agora pareçam mais fracos, mais lentos e mais confusos em comparação com a Ucrânia – um país sem garantias de segurança formal, mas prontos para fazer o que poucos estados membros reais poderiam.
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A questão agora é simples: quem é o verdadeiro pilar da segurança européia hoje? Se seguirmos os resultados, não as declarações, é a Ucrânia. Não na França. Não é a Alemanha. Não é a Itália. Cada uma dessas nações, armadas até os dentes, não mostrou nenhuma sofisticação tática ou resolução estratégica que vimos na resistência da Ucrânia. É por isso que o Ocidente deve reavaliar não suas simpatias, mas suas prioridades. A Ucrânia não é mais apenas um país que procura ajuda. É um país que ganhou parceria.
Nesse momento, todo soldado ucraniano na linha de frente não está apenas defendendo o território nacional. Eles estão defendendo a ordem européia com base na lei, na liberdade e na soberania. Seus alvos não são apenas aeronaves russas. Seus alvos são a ideologia da agressão e o sistema que alimenta crimes de guerra, estupro, genocídio e revisionismo histórico. Eles estão lutando contra uma guerra por todos nós. E não há desculpa para hesitar.
Qualquer país da OTAN que se considere sério deve assinar uma aliança militar bilateral com a Ucrânia agora. Sem pré -condições. Sem burocracia. Sem atrasos. Esta é a única maneira de preservar a credibilidade do Ocidente, já profundamente corroída pela passividade e pela inúmeras adivinhações. Em vez de manter a Ucrânia um candidato eterno, é hora de dar o que ganhou há muito tempo – um lugar na aliança e um papel no centro da estrutura política da Europa moderna.
Um mundo que não vê que a Ucrânia não precisa de permissão para ganhar se torna um refém de sua própria covardia.
Não há mais desculpas. Não há mais tempo a desperdiçar. Os drones lançados a partir de caminhões não são apenas uma inovação militar. Eles são uma mensagem política clara. A Ucrânia não vai mais implorar. Ele provou que pode agir. Não precisa de permissão para vencer. Um mundo que não consegue ver que se torna um refém de sua própria covardia.
Donald Trump pode pensar o que quiser. Ele pode jogar seus jogos com Putin. Ele pode ameaçar cortar ajuda para a Ucrânia. Mas essa ajuda não é mais um presente. É um investimento em segurança global. E quem pensa que pode jogar com o futuro desse investimento entendeu mal a direção da história da direção. O futuro não pertence àqueles que calculam. Pertence a aqueles que agem. E os ucranianos estão agindo.
Volodymyr Zelensky mostrou que sabe jogar esse jogo-um jogo de alto risco, no Edge, sem uma rede de segurança. Ele é um presidente que não entrou na história por causa de seus discursos, mas por causa de suas decisões. Quando o ataque a Kyiv começou, ele não correu. Quando bombas caíram em Kharkiv, ele não cedeu. E quando chegou a oportunidade de atacar onde dói, ele não hesitou. O Ocidente raramente vê essa liderança. E, em vez de assisti -lo à distância, deve reconhecê -lo como sua própria força.
Todo mundo que duvidava da capacidade da Ucrânia de resistir ao maior exército da Europa agora está em silêncio. Porque a verdade é mais alta que a propaganda. Essa verdade agora ressoa nos motores em ruínas das aeronaves russas, que não são mais capazes de voar. Pode ser visto aos olhos dos comandos ucranianos que entendem que a liberdade não é um presente – é um direito que deve ser defendido.
As perdas da Ucrânia são imensas, mas sua determinação é inabalável. Essa resistência, essa prontidão para perseverar, sustenta a verdade de que o Ocidente deve finalmente ouvir. Se desejar evitar se tornar um observador silencioso de seu próprio declínio, deve se unir àqueles que já estão resistindo.
Então, vamos ficar claros. A Ucrânia não está mais perguntando. Está oferecendo. A Ucrânia está oferecendo parceria, conhecimento, experiência e coragem. Quem não puder ver que hoje pagará muito amanhã.
A Ucrânia é mais vital para a OTAN do que a OTAN é para a Ucrânia. Porque sem a Ucrânia, a OTAN corre o risco de se tornar apenas mais um clube com aeronaves caras e palavras ocas. Com a Ucrânia, é uma aliança significativa. As decisões tomadas hoje determinarão onde a Europa está amanhã. Se a OTAN deseja permanecer uma força de segurança relevante, deve parar de evitar o que está claramente na frente dela. A Ucrânia é um teste de sua integridade. E esse teste não pode mais ser adiado.
As opiniões expressas neste artigo de opinião são do autor e não necessariamente as do post Kiev.