Em carta endereçada ao ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, a deputada Carla Zambelli informou que inicia nesta quinta-feira uma greve de fome e disse que voltará a comer apenas se ele negar a sua extradição.
A iniciativa ocorre um dia após a justiça italiana rejeitar o recurso da defesa e mantê-la presa. Os advogados tentavam reverter decisão sobre regime fechado enquanto o processo de extradição avança.
“Por ter a absoluta certeza que o senhor não tomou a melhor decisão, começo hoje uma greve de fome que só o senhor pode acabar, negando minha extradição, o que me colocará em liberdade, que é o correto”, argumenta Carla, acrescentando que espera que ele “não lave as mãos”.
A bolsonarista fugiu para a Itália após ser condenada pelo STF por ter invadido os sistemas do CNJ.
Na carta, a deputada alega ser alvo de perseguição política e pontua que, ao mantê-la presa, ele acolheu “decisão injusta e sem provas” do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“Com esse consentimento seu em manter uma cidadã inocente na cadeia, o senhor está de mãos dadas com o próprio demônio e vai se sujar também?, questiona.