Valdemar Costa Neto diz que ‘verdadeiro golpe foi da picanha’ e ironiza acusação: ‘Débora do Batom seria ministra?’

Valdemar Costa Neto diz que ‘verdadeiro golpe foi da picanha’ e ironiza acusação: ‘Débora do Batom seria ministra?’

Artigo Policial

Presidente do PL afirmou que 8 de Janeiro foi ‘balbúrdia generalizada’ e que ‘esse pessoal tem que ser punido’, mas negou tentativa de ruptura; ele afirma ter 300 assinaturas para a anistia

Gabriel Silva/Raspress/Estadão ConteúdoSP – MANIFESTAÇÃO/ATOS/7 DE SETEMBRO/SP/APOIADORES/BOLSONARO – POLÍTICA – O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, participa de ato na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (7), em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes. 07/09/2025

O presidente do PL, Valdemar Costa Netodiscursou neste sábado (7) na Avenida Paulista durante manifestação bolsonarista pelo 7 de Setembro e fez declarações irônicas sobre as acusações de tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele classificou os atos de 8 de Janeiro como “baderna generalizada”, mas rejeitou que tenham configurado um golpe de Estado.

“Se tivesse um golpe, quem ia ser a ministra da Justiça? A Débora do Batom? O Clezão seria o líder do governo? Aquilo foi uma balbúrdia generalizada e esse pessoal tem que ser punido. Mas isso não é golpe”, afirmou, em referência a apoiadores presos por vandalismo no STF. Valdemar disse ainda que o “verdadeiro julgamento do golpe” ocorrerá nas eleições de 2026, citando promessas não cumpridas pelo governo Lula. “O golpe da picanha prometida, o golpe do roubo do INSS dos aposentados, o golpe dos R$ 90 bilhões pagos antecipadamente de precatórios”, declarou.

O dirigente do PL aproveitou para cobrar a votação do projeto de anistia a Bolsonaro e aos envolvidos nos atos antidemocráticos. “Já temos 300 assinaturas. Qualquer cidadão numa democracia tem direito a um segundo julgamento. Não vamos abrir mão desse direito. Anistia já!”, disse, sendo acompanhado em coro pelo público. Além disso, comentou as críticas do público ao senador Romário (PL-RJ), único da bancada que não se manifestou a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraesdo STF (Supremo Tribunal Federal). Gritos pedindo a saída do ex-jogador do partido ecoaram na Paulista. “Estou vendo que o Romário está com prestígio aqui em São Paulo, mas vou cuidar disso em Brasília”, ironizou.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, reuniu nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO), além de parlamentares bolsonaristas. Faixas pedindo anistia, impeachment de Moraes e liberdade para aliados presos marcaram a manifestação, que integra uma série de protestos em capitais do país neste 7 de Setembro.



Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *