25 de junho de 2025 – Uma inovação desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) promete transformar o ensino de anatomia. Através do Laboratório de Plastinação (LabPlast)a UFC registrou no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) uma nova técnica associada à plastinaçãoque confere mais realismo e riqueza de detalhes às peças anatômicas utilizadas em sala de aula.
UM plastinação é um processo de preservação de materiais biológicos em que os líquidos corporais são substituídos por Resinas plásticascomo silicone, epóxi e poliéster, garantindo maior durabilidade, atoxicidade, ausência de cheiro e manutenção da forma original das estruturas anatômicas. O único desafio do método até então era a perda de coloração natural das peças.
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A solução veio por meio de uma técnica criada pela equipe do LabPlast, coordenada pelo servidor técnico-administrativo Helson Silveirao que permite aplicação de pigmentos para realçar tons similares aos tecidos reaisoferecendo aos alunos experiências mais próximas da realidade.
“Com a aplicação precisa de pigmentos pela rede vascular, conseguimos melhorar a qualidade didática das peças plastinadas, possibilitando a diferenciação entre tecidos e estruturas com maior exatidão, sem necessidade de pintura manual”, explica Silveira.
Iniciativa pioneira no Norte-Nordeste
Implantado desde 2016, o LabPlast da UFC é o primeiro do Norte-Nordeste e já contribui para o aprimoramento do ensino em cursos de graduação e pós-graduação em saúde. A nova técnica fortalece o papel da universidade como referência em inovação acadêmicaampliando a oferta de recursos didáticos mais eficientes, acessíveis e realistas.
A inovação é destaque na Agência UFC, canal de divulgação científica da universidade.
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