O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou que se reunirá, entre outros, o presidente dos EUA, Donald Trump, durante a cúpula da OTAN em Haia, que reúne líderes de cerca de 40 países, na terça-feira a quarta-feira, de 24 a 25 de junho.
Espera -se que as negociações ocorram já na terça -feira, embora a hora e o formato exatos ainda estejam sendo finalizados.
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De acordo com Sky News, quando perguntado por um jornalista se ele planeja se encontrar com Trump durante a cúpula, Zelensky respondeu:
“Sim, pretendo. Não sei como vai, para ser honesto com você. As equipes estão trabalhando, sim, mas estamos planejando nos encontrar.”
Zelensky pretende discutir questões -chave de assistência de segurança para a Ucrânia, o futuro da cooperação militar e política e o papel dos EUA em garantir a defesa da Ucrânia. Enquanto isso, o escritório do presidente não divulgou detalhes da agenda, dizendo que tudo depende da coordenação final dos horários de ambos os líderes.
Embora Zelensky tenha sido convidado para a cúpula da OTAN, ele não participará de suas principais discussões.
Comentando a atitude supostamente mais quente de Trump em relação ao homem forte russo Vladimir Putin, Zelensky disse que não está plenamente ciente da natureza de seu relacionamento, mas enfatizou que a Rússia continua sendo o “verdadeiro inimigo existencial” dos Estados Unidos.
Ele acrescentou que, embora Washington e Moscou possam atuar como “parceiros de curto prazo” em algumas questões, “eles nunca serão amigos verdadeiros”. Zelensky também refletiu sobre como as relações entre a Rússia e a Ucrânia mudaram de vizinhos para “inimigos juramentados” na última década.
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O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, disse na segunda-feira que a Ucrânia teria os ouvidos e a atenção total dos líderes da aliança, apesar de sua sessão de trabalho somente para membros durante a cúpula de Hague, que será formalmente iniciada hoje em meio a uma tempestade geopolítica alimentada pelo conflito entre Israel e Irã.
“Não vamos esquecer, o Irã está fortemente envolvido na luta da Rússia contra a Ucrânia por, por exemplo, suas entregas de drones, que estão matando inocentes ucranianos todos os dias, nas cidades, nas comunidades, sem nenhum respeito pela vida”, disse Rutte.
Falando aos repórteres na véspera da cúpula de dois dias na Holanda, o líder civil da OTAN descreveu a Rússia como a “ameaça mais significativa e direta” da aliança e destacou o compromisso dos membros em fornecer apoio “inabalável e persistente” à Ucrânia.