18 de agosto de 2025 — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira acreditar em um desfecho próximo para a guerra na Ucrânia. Durante encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus na Casa BrancaTrump declarou que busca organizar uma reunião trilateral com Zelensky e Vladimir Putin “o mais rápido possível” para avançar no acordo de paz.
Segundo Trump, após a reunião com Zelensky e os líderes europeus, haverá uma ligação com Vladimir Putinpresidente da Rússia. A expectativa é que, se houver avanços, seja marcada ainda nesta semana uma cúpula entre Estados Unidos, Ucrânia e Rússia. “Tivemos um dia de muito sucesso até o momento e acredito que chegaremos a um acordo comum hoje”, declarou Trump.
O encontro ocorre em meio a forte pressão internacional para que seja estabelecido um cessar-fogo na Ucrânia. A Casa Branca considera que as conversas desta segunda-feira podem ser decisivas para o futuro do conflito, iniciado em fevereiro de 2022.
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Zelensky reafirma que não cederá territórios à Rússia
Volodymyr Zelensky reiterou que não aceitará perder territórios para Moscou e disse estar pronto para uma reunião direta com Putin. Questionado por jornalistas sobre “redesenhar o mapa”, o presidente ucraniano destacou a importância de encontrar uma solução diplomática, mas sem concessões territoriais.
Trump, por sua vez, disse que os Estados Unidos estão prontos para oferecer garantias de segurança à Ucrânia, em formato semelhante ao Artigo 5 da OTAN, que prevê defesa coletiva em caso de ataque. O presidente americano acrescentou que Putin teria sinalizado abertura para discutir esse modelo.
Europa pressiona por acordo na Casa Branca
Líderes da França, Alemanha, Reino Unido, Comissão Europeia, OTAN, Itália e Finlândia participam das negociações em Washington. O objetivo é garantir que qualquer acordo entre Trump, Zelensky e Putin seja respaldado pelos aliados europeus.
Apesar das incertezas, diplomatas avaliam que a reunião de hoje pode abrir caminho para uma cúpula tripartite ainda nesta semana, com Trump, Zelensky e Putin sentados à mesa. Contudo, permanece a dúvida se o Kremlin aceitará dividir o protagonismo com Kiev ou apenas usará as negociações para consolidar ganhos militares.
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