A informação sobre o prazo já tinha sido reiterada pelo secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick; os produtos brasileiros serão taxados em 50%
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpafirmou neste domingo (27), que não irá adiar o seu prazo para impor tarifas de 50% sobre seus parceiros comerciais, inclusive o Brasil. As declarações do presidente americano ocorreram durante uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia neste domingo (27) na Suécia.
Após o encontro, o republicano Trump anunciou um acordo comercial com a União Europeia. O republicano disse que, nos termos deste acordo, a UE aceita comprar energia do seu país no valor de US$ 750 bilhões e investir US$ 600 bilhões adicionais em equipamentos militares. Washington, por sua vez, aplicará uma tarifa fixa de 15% aos produtos procedentes do bloco, incluindo automóveis, em vez dos 30% que havia ameaçado aplicar a partir de agosto se não houvesse acordo. Além disso, segundo Trump, os países europeus concordarão em aplicar zero tarifa aos produtos americanos, embora o presidente dos EUA não tenha dado mais detalhes.
O republicano disse que as chances de um acordo com Bruxelas eram de 50% e que ele não está de bom humor. Caso Washington e Bruxelas não consigam alcançar um acordo, Trump prometeu taxar em 30% todos os produtos da União Europeia (UE).

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Entrevista de Lutnick
A informação sobre o prazo já tinha sido reiterada pelo secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. Em entrevista a emissora conservadora americana Fox News, Lutnick disse que as tarifas entrarão em vigor no dia 1° de agosto, mas que Trump está disposto a negociar, mesmo depois do prazo. Apenas cinco países firmaram acordos comerciais com Washington depois do primeiro anúncio das tarifas em abril: Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Japão.
As tarifas acordadas por esses países superam a taxa de 10% que os Estados Unidos aplicam desde abril à grande maioria dos países, mas ainda assim estão muito abaixo dos níveis com os quais Trump ameaçou se os governos não chegassem a um acordo com Washington que pôs fim ao que ele considera como práticas desleais.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira