STF inicia interrogatórios do núcleo 1 da suposta trama golpista; acompanhe

STF inicia interrogatórios do núcleo 1 da suposta trama golpista; acompanhe

Artigo Policial

Réus serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes em uma sala adaptada na Primeira Turma do STF; Corte rejeitou pedido de Braga Netto e decidiu manter a transmissão ao vivo

Reprodução/Jovem Pan NewsAlexandre de Moraes inicia a sessão para depoimentos de oito acusados na ação sobre suposta tentativa de golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia uma série de interrogatórios sobre a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil. Entre os principais nomes a serem ouvidos está o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de figuras políticas e militares como Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, General Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Neto. Os acusados serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes em uma sala adaptada na primeira turma do STF, com segurança reforçada. A ordem dos depoimentos começa com Mauro Cid, delator do caso, seguido pelos demais em ordem alfabética, com Bolsonaro sendo o sexto a depor.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal acreditam que Bolsonaro teve um papel central na tentativa de impedir a posse do presidente Lula, tornando essas audiências essenciais para que o STF forme seu juízo sobre a culpabilidade e autoria dos crimes. Durante os interrogatórios, os acusados podem permanecer em silêncio para evitar a autoincriminação. Após esta fase, o processo seguirá para debates entre acusação e defesa antes da votação dos ministros. A expectativa é que o processo seja concluído ainda este ano, com profundas implicações para o futuro político do Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu manter a transmissão dos interrogatórios dos réus da trama golpista pela TV Justiça. A decisão rejeita um pedido da defesa do ex-ministro Walter Braga Netto, que alegava falta de razoabilidade em realizar o ato de autodefesa “sob a mira de câmeras” e sob escrutínio público em tempo real. Moraes justificou a negativa afirmando que os advogados não demonstraram um “efetivo prejuízo” na divulgação dos depoimentos. Todos os réus participarão presencialmente, exceto Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro e será interrogado por videoconferência.



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