‘Soberania e democracia brasileiras são pontos inegociáveis’, diz Lula sobre possível encontro com Trump

‘Soberania e democracia brasileiras são pontos inegociáveis’, diz Lula sobre possível encontro com Trump

Artigo Policial

Presidente também abordou as relações comerciais entre Brasil e EUA, contestando informações sobre um suposto déficit comercial que teriam sido apresentadas ao republicano

Radin/efe/EPA LevNOVA YORK (Estados Unidos), 22/09/2025 – O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025. A semana de alto nível da Assembleia Geral da ONU ocorre de 22 a 30 de setembro. (Nova York)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, nesta quarta-feira (24), durante uma entrevista na sede da Organização das Nações Unidas (ONU)após participar da Assembleia Geral da entidade que a soberania e a democracia brasileiras são “pontos inegociáveis” em eventuais conversas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ao ser questionado sobre possíveis negociações futuras com Trump, Lula enfatizou a importância do diálogo bilateral, mas estabeleceu limites claros.

“O que não é discutível é a soberania brasileira e a nossa democracia, isso não é discutível, nem com Trump, nem com nenhum presidente do mundo”, ressaltou o presidente brasileiro. Lula também abordou as relações comerciais entre os dois países, contestando informações sobre um suposto déficit comercial que teriam sido apresentadas a Trump. “Ele teve um superávit em 15 anos de US$ 410 bilhões”, corrigiu o presidente, sublinhando a necessidade de “esclarecer dados econômicos nas futuras conversações”.

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O presidente manifestou sua disposição para um encontro presencial com Trump, enfatizando que “há significativos interesses em jogo”, incluindo investimentos e um importante fluxo comercial entre as nações. Segundo ele, “existe um amplo desejo por parte do empresariado e da classe política brasileira para que esse diálogo ocorra”. Por fim, Lula estabeleceu um princípio de não interferência em assuntos internos: “Quando tiver eleição nos Estados Unidos eu não me meto e quando tiver eleição no Brasil ele não se mete, é assim que a gente faz.”

*Reproduzido com auxílio a IA



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