Ex-governador foi condenado em 2017 a uma pena de 14 anos e dois meses de reclusão por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção
Sérgio Cabralex-governador do Rio de Janeirorecorreu ao ministro Dias Toffoli, do Tribunal Supremo Federal (STF), para que a decisão que anulou atos da Lava-Jato relacionados a Alberto Youssef seja estendida ao seu caso. Cabral sustenta que a delação de Youssef teve impacto em um de seus processos e se considera alvo de um conluio entre procuradores e o ex-juiz Sergio Moro.
A defesa de Cabral pede a anulação de todos os atos que o envolvem na 13ª Vara de Curitibaargumentando que a irregularidade na fase inicial da operação compromete a validade de todas as etapas subsequentes da operação. O ex-governador foi condenado em 2017 a uma pena de 14 anos e dois meses de reclusão por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, relacionados a propinas recebidas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

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Além disso, o ex-governador também requer a anulação de atos que foram praticados contra ele pelo juiz aposentado Marcelo Bretas. Essa solicitação se baseia na decisão do Conselho Nacional de Justiça, que determinou a aposentadoria compulsória de Bretas. A defesa argumenta que a investigação que resultou em sua prisão deveria ter sido conduzida pela Justiça Eleitoral. O caso de Cabral está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes no STF, que agora analisará os pedidos feitos pela defesa.
*Reportagem produzida com auxílio de IA