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Secretário-geral da ONU alerta para risco de escalada global da guerra entre Israel e Irã e pede ‘chance à paz’

Artigo Policial

Conflito no Oriente Médio está em seu oitavo dia, já provocou centenas de mortes e ameaça desestabilizar toda a região; Estados Unidos avaliam apoio militar aos israelenses

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (Ele), António Guterres, fez um apelo direto nesta sexta-feira (20) para que IsraelAssim, Irã e outras potências envolvidas na crise evitem a ampliação do conflito no Oriente Médio. “Deem uma oportunidade à paz”, pediu Guterres durante reunião de emergência do Conselho de Segurança em Nova York, advertindo que o mundo está diante de “um momento decisivo”. “Não estamos sendo empurrados para a crise, estamos correndo para ela. A expansão desse conflito poderia incendiar o mundo sem que ninguém o controle”, declarou.

Ele alertou que as decisões tomadas agora poderão definir o futuro da humanidade e pediu o fim imediato dos combates e a retomada de negociações diplomáticas. A declaração do secretário-geral ocorre no oitavo dia da guerra entre Israel e Irã, que já provocou centenas de mortes e ameaça desestabilizar toda a região. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpafirmou que tomará uma decisão nas próximas duas semanas sobre uma possível intervenção militar em apoio a Israel. Segundo fontes diplomáticas, o governo norte-americano pressiona por um cessar-fogo que evite o envolvimento direto de tropas americanas.

Enquanto Guterres fazia seu apelo em Nova York, chanceleres da AlemanhaAssim, França e Reino Unido se reuniam em Genebra com o negociador iraniano Abbas Araghchi, em uma tentativa de reabrir o diálogo sobre o programa nuclear do Irã. A proposta americana, apoiada pelo presidente francês Emmanuel Macron, inclui o fim do enriquecimento de urânio, a limitação de mísseis balísticos e a suspensão do financiamento a grupos hostis a Israel. Teerã, no entanto, rejeita abrir mão do enriquecimento, alegando que o programa tem fins pacíficos, como a produção de energia e medicamentos. Araghchi afirmou que não há possibilidade de diálogo enquanto o país estiver sob bombardeios.

Nas últimas horas, o conflito ganhou um novo patamar com ataques de Israel a alvos militares e nucleares no território iraniano. Um dos bombardeios teria atingido a usina de Bushehr, construída com apoio da estatal russa Rosatom. Moscou reagiu, alertando para o risco de “catástrofe sem igual” e afirmando que ainda tem técnicos trabalhando no local.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também expressou preocupação. O diretor Rafael Grossi pediu “contenção máxima” e lembrou que ataques a instalações nucleares podem ter consequências radioativas graves e duradouras. A pressão sobre a AIEA aumentou depois que a agência divulgou um relatório acusando o Irã de não cumprir obrigações do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), o que foi usado por Israel como justificativa para a ofensiva.

Balanço da guerra

O governo israelense afirma que 24 civis morreram e 1.237 ficaram feridos até agora, além de mais de 8.000 pessoas deslocadas. O Irã, segundo a ONG Ativistas de Direitos Humanos do Irã, registra 639 mortos — entre eles, 236 civis e 154 militares — e mais de 1.300 feridos.

Israel também confirmou ter eliminado ao menos 20 integrantes da cúpula militar iraniana e destruído parte das defesas aéreas do país, além de instalações ligadas ao programa nuclear. O objetivo declarado da ofensiva, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, é desmantelar as ameaças contra o Estado judeu. Já o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que a meta é “desestabilizar o regime” em Teerã.

Apesar dos esforços diplomáticos, os ataques continuam e o risco de escalada preocupa líderes internacionais. Trump, pressionado internamente por eleitores que se opõem a novas guerras, busca um caminho que neutralize o Irã sem envolver os EUA diretamente no conflito armado. Enquanto isso, cresce o temor de que um erro de cálculo ou ataque mal direcionado possa ampliar ainda mais a guerra no Oriente Médio — com consequências globais imprevisíveis.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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