‘Se os EUA mantiverem tarifas dia 1º, o Brasil anunciará reciprocidade’, afirma Rui Costa

‘Se os EUA mantiverem tarifas dia 1º, o Brasil anunciará reciprocidade’, afirma Rui Costa

Artigo Policial

Ministro da Casa Civil informou que as ‘medidas recíprocas’ em relação à taxação imposta por Trump serão escolhidas ‘sem prejudicar a economia brasileira’

IVALDO REGES /PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDOO ministro da Casa Civil, Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costaafirmou na última segunda-feira (21) que o Brasil pode adotar medidas recíprocas caso as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trumpentrem em vigor a partir de 1º de agosto. Segundo o ministro, o governo brasileiro ainda busca uma solução diplomática e negociada para evitar a taxação. No entanto, Costa ressaltou que, se as tarifas forem mantidas, o país poderá responder na mesma proporção.

Apesar da postura firme, o ministro classificou as ameaças de Trump como demonstrações de agressividade e destacou que o Brasil deve manter a calma e a serenidade nas negociações. Ele também defendeu a expansão das relações comerciais com outros mercados para diversificar as exportações de produtos brasileiros.

“Se dia primeiro chegar e as medidas forem implementadas o Brasil anunciará um conjunto de medidas garantindo a reciprocidade, não necessariamente em tarifas mas em outras medidas para garantir a reciprocidade de tratamento. Nós estamos avaliando, temos um grupo de trabalho. Nós não vamos dar tiro no pé, nós não vamos prejudicar a economia brasileira em função disso. Nós vamos escolher medidas que possam ser recíprocas em relação a medida anunciada sem prejudicar a economia brasileira”, afirmou o ministro da Casa Civil.

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A proposta de taxação, que já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, foi regulamentada recentemente por decreto. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também atua como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, já sinalizou que pretende solicitar a prorrogação da vigência da medida por até 90 dias, em uma tentativa de ganhar tempo para encontrar uma saída diplomática.

*Com informações de Marília Ribeiro

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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