Relatório de agências anticorrupção da Ucrânia tentou suborno de US$ 3,5 milhões

Relatório de agências anticorrupção da Ucrânia tentou suborno de US$ 3,5 milhões

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As agências anticorrupção da Ucrânia relataram uma tentativa de suborno de 3,5 milhões de dólares – um dos casos mais conhecidos já descobertos – para influenciar a decisão do tribunal.

A maior tentativa de suborno conhecida descoberta na Ucrânia – cerca de 5 milhões de dólares – foi descoberta durante o caso Burisma de 2020, que chamou a atenção internacional sobre alegadas ligações ao então presidente dos EUA, Joe Biden, que mais tarde foi inocentado de qualquer irregularidade devido à falta de provas.

No último caso, o Gabinete do Procurador Especializado Anticorrupção (SAPO) da Ucrânia informou na quinta-feira que uma pessoa não identificada tentou subornar procuradores do SAPO e juízes do Tribunal Superior Anticorrupção (HACC) “para a adoção de uma decisão correspondente”.

O SAPO não revelou a que caso ativo o suborno está ligado, mas escreveu que, juntamente com detetives do Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU), estabeleceram que os advogados que representam o suspeito não identificado trabalharam com um procurador corrupto da Procuradoria-Geral da República para oferecer o suborno.

Eles sugeriram que o suspeito deveria oferecer o suborno para encerrar o caso.

“No âmbito da investigação pré-julgamento, foi apurado que os advogados, tendo celebrado uma conspiração criminosa com o procurador da Procuradoria-Geral da República, sugeriram ao suspeito de um dos processos da NABU que resolvesse a questão do arquivamento do processo subornando funcionários do SAPO e do HACC”, disse quinta-feira o SAPO. Comunicado de imprensa diz.

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O suborno teria aumentado de US$ 2 milhões para US$ 3,5 milhões, já que os advogados e o promotor teriam trabalhado como intermediários no negócio.

Segundo o SAPO, os advogados e o Ministério Público já tinham recebido 200 mil dólares do negócio quando o crime foi descoberto.

O SAPO é o braço penal para casos de corrupção que trabalha de forma independente sob a alçada da Procuradoria-Geral da República, tendo os dois sofrido atritos na recente tentativa falhada do governo de colocar o SAPO directamente sob a alçada do Procurador-Geral.

O Kyiv Post abordou anteriormente a função das agências anticorrupção da Ucrânia e como o ecossistema é concebido.

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