Após Trump ‘ter gostado do companheiro Lula’, o ministro da Fazenda afirmou que os presidentes devem ‘discutir integração econômica, investimentos mútuos e parcerias’, além do chamado tarifaço
O ministro da Fazenda, Fernando Haddaddisse, nesta quarta-feira (24) que a relação com os Estados Unidos começou conflituosa, mas avaliou que isso “está sendo superado”. Pela primeira vez há uma sinalização concreta de um encontro pessoal entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silvae o presidente dos EUA, Donald Trump. Em audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que o governo adotou a posição de não discriminar oposição. Segundo Haddad, o governo não olha para partidos políticos, mas sim as causas.
Ele garantiu ainda que seu gabinete está aberto para qualquer parlamentar e defendeu que o objetivo da Pasta tem sido diminuir erros. “Ninguém aqui precisa pedir licença para conversar conosco”, disse. “Nada que é humano é perfeito, mas nós estamos procurando acertar cada vez mais”, completou Haddad. Segundo ele, a função da Fazenda é acomodar os interesses divergentes dentro Orçamento federal, que é determinado pelo Congresso, dando a “última palavra”. Seu objetivo seria apenas seguir as regras fiscais estabelecias no Legislativo.

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Ele declarou que os produtos brasileiros são valorizados no exterior e que o Brasil tem batido recordes e exportações e de produção. O recorde mencionado pelo ministro deve-se à safra 2024/25, encerrada recentemente, estimada em 350,2 milhões de toneladas de grãos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – a maior da história. Já as exportações do agronegócio, por sua vez, alcançaram US$ 13,489 bilhões no acumulado deste ano, de janeiro a agosto, aumento de 5,1% ante igual período do ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura.
*Com informações do Estadão Conteúdo