‘Quando Caiado tiver 1,5% nas pesquisas eu respondo’, diz Sabino após ser chamado de imoral

‘Quando Caiado tiver 1,5% nas pesquisas eu respondo’, diz Sabino após ser chamado de imoral

Artigo Policial

Ministro Turismo decide seguir com o presidente este Lula mesmo com ameaças de expulsão do partido; fala é uma referência à resposta de petista ao governador de Goiás em debate ocorrido em 1989

Alessandra Serrão/MTurCelso Sabino pretende continuar no governo Lula e no União Brasil

Após duas horas de reunião, o ministro do Turismo, Celso Sabino, foi afastado do comando do Diretório Estadual do União Brasil no Pará. Além disso, o Conselho de Ética vai avaliar em até 60 dias se Sabino deve ser expulso da legenda. A retaliação é por causa da permanência do ministro no governo. O União Brasil anunciou saída da base e intimou Sabino a pedir demissão, mas o ministro decidiu seguir no cargo.

Por causa da permanência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, chamou Celso Sabino de imoral e traidor, e que vai lutar pela expulsão do ministro. Sabino respirou fundo e foi categórico: “Quando ele tiver 1,5% nas pesquisas, eu respondo”, disse, ao colocar em xeque a força política de Caiado. A fala é uma referência à resposta de Lula ao próprio Caiado, diante da insistência do adversário durante debate para as eleições de 1989. “Quando você crescer no percentual, eu faço (a pergunta). Quando chegar a 1,5% (nas pesquisas) eu faço”, provocou o petista.

O ministro disse ainda que quer continuar no governo e no partido, e que conta com amigos para conseguir isso. “O partido, no meu entendimento, tem tomado decisões equivocadas. Nós estamos a 30 dias da COP-30, que é no meu estado, é na cidade que eu nasci, tem muita coisa a fazer até a realização desse evento, com responsabilidade que tenho com o governo e com as ações que estão em andamento no Turismo, sigo ao lado do presidente Lula por entender que é o melhor projeto do país”, pontuou.

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Sabino confirmou que vai ficar no cargo após a COP-30 e que deve ficar no governo até abril do ano que vem, quando vai oficializar candidatura ao Senado. No União, a expulsão dele é dada como certa.



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