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Presidente do BC reforça que Pix deve permanecer sob gestão pública Gabriel Galípolo afirma que ferramenta é estratégica para o país e alvo de fake news que tentam descredibilizar sua gestão pública ‣ Portal Terra da Luz

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06 de agosto de 2025 – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, declarou nesta quarta-feira que o Pix continuará sob administração públicapor ser uma infraestrutura crítica e estratégica para o Brasil. Durante evento sobre criptoativos realizado no Rio de Janeiro, Galípolo criticou as narrativas falsas que vêm sendo disseminadas para desestabilizar o sistema de transferências instantâneas, em operação desde 2020.

“O Pix se revela uma infraestrutura estratégica e crítica para o país. É uma segurança que ele seja gerenciado e administrado pelo Banco Central”, afirmou o presidente do BC.

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Gestão pública evita conflitos de interesse, diz Galípolo

Galípolo defendeu que o controle público do Pix evita conflitos de interesse, algo que poderia ocorrer caso o sistema estivesse nas mãos da iniciativa privada.

“Se tivéssemos qualquer tipo de incumbente sendo gestor do Pix, imaginem os conflitos de interesse a cada decisão de se incluir ou retirar um novo participante do sistema?”, questionou.

O presidente do BC lamentou que o Pix tenha se tornado alvo de notícias falsas e alertou sobre a desinformação em torno de sistemas complexos como o de pagamentos instantâneos.

“Infelizmente, as coisas são complexas de compreender e são capturadas por debates onde versões fantasiosas se tornam mais interessantes que os fatos”, disse.

Inclusão financeira e dados impressionantes

Segundo Galípolo, o Pix tem desempenhado um papel fundamental na inclusão financeirapermitindo que mais brasileiros acessem a estrutura bancária. O sistema já acumula 858 milhões de chaves cadastradas e movimenta 250 milhões de transações por dia, em média.

Ele também negou qualquer rivalidade entre Pix e outros meios de pagamentocomo cartões. De acordo com os dados apresentados, o número de transações com cartões de crédito cresceu 20,9% entre 2020 e 2024, enquanto nos dez anos anteriores o avanço havia sido de 13,1%.

“Isso elimina a ideia de que o Pix estaria canibalizando os cartões. Os meios coexistem e crescem juntos”, afirmou.

Pix na mira dos EUA

Desde julho, o Pix passou a fazer parte de uma investigação comercial aberta pelos Estados Unidos contra o Brasil. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA, ligado ao governo de Donald Trump, questiona se o sistema brasileiro impõe barreiras ao comércio e à atuação de instituições financeiras norte-americanas.

As autoridades americanas afirmam que as práticas digitais brasileiras podem ser discriminatórias e prejudicar a competitividade das empresas dos EUA no mercado de pagamentos eletrônicos.


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Tags: Pix, Banco Central, Gabriel Galípolo, gestão pública, fake news, inclusão financeira, sistema bancário, pagamentos digitais, cartões de crédito, investigação dos EUA, comércio digital, economia brasileira

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