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Presidente do Banco Central critica uso do IOF para arrecadação e controle monetário Gabriel Galípolo alerta que elevação do imposto pode ser interpretada como controle de capital e afeta negativamente o crédito às empresas ‣ Portal Terra da Luz

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02 de junho de 2025 — O presidente do Banco Central (BC)Assim, Gabriel Galipoloafirmou nesta segunda-feira (2) que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não deve ser utilizado como instrumento de arrecadação ou substituto para políticas monetárias, como o aumento da taxa de juros. Segundo ele, o imposto tem caráter regulatóriocomo definido pela Constituição, e usá-lo para outras finalidades pode trazer riscos à economia brasileira.

Durante evento promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP)em São Paulo, Galípolo demonstrou preocupação com a percepção negativa dos investidores internacionaisque podem interpretar o aumento recente do IOF como uma Formulário de Controle de Capitalafastando investimentos.

“Eu sempre tive essa visão de que não deveria utilizar o IOF nem para questões arrecadatórias, nem para fazer algum tipo de apoio para a política monetária”, afirmou o presidente do BC.

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Impacto sobre o crédito empresarial

O presidente também criticou a distorção provocada pelo imposto sobre as decisões de financiamento das empresas. Para ele, o ideal seria que o tributo não influenciasse a escolha de linhas de créditoevitando arbitragem tributária entre diferentes produtos financeiros.

A elevação do IOF, segundo analistas, pode ter um efeito equivalente a um aumento de 0,5 ponto percentual na Taxa Selicpor encarecer o crédito às empresas. A medida foi anunciada com a promessa de reforçar a arrecadação em R$ 19,1 bilhões até o fim de 2025apesar de partes da proposta terem sido revistas logo após o anúncio.

Banco Central vai aguardar definições do governo

Gabriel Galípolo destacou que o BC será cauteloso ao incorporar os efeitos do novo IOF em suas projeções econômicasjá que o governo e o Congresso ainda discutem alternativas e ajustes à proposta original.

“A gente tende a consumir com mais parcimônia, aguardar o desenho final para entender de que maneira e quanto deve ser incorporado nas nossas projeções”, concluiu.

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