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Por que o Brasil não deveria aplicar tarifas recíprocas

Artigo Policial

Com as tarifas, dá a impressão de que a riqueza de um país está relacionada ao protecionismo comercial colocado sobre o outro, o que é falso; outro problema é que as importações ficam mais caras

Andrew Caballero-Reynolds / AFPTarifaço de Trump representa um retrocesso em ideias econômicas

A guerra tarifária iniciada por Donald Trump não gera somente mais inflação e perda da atividade econômica entre os países envolvidos, como representa um retrocesso em ideias econômicas. Com as tarifas, dá a impressão de que a riqueza de um país está relacionada ao protecionismo comercial colocado sobre o outro, o que é falso. Num primeiro momento, tem-se a falsa visão de que a indústria nacional sai fortalecida sem a concorrência externa. Entretanto, o efeito é exatamente oposto: sem competição, a indústria se acomoda e passa viver de subsídios e protecionismo estatal. Inclusive, essa constatação foi observada pelo ex-presidente Ronald Reagan, ídolo da direita americana.

Outro problema é que, com o protecionismo, as importações ficam mais caras, gerando aumento de custos para as empresas e para os consumidores. Além do impacto inflacionário, a indústria também tem mais dificuldade de se desenvolver, à medida que máquinas e tecnologias importadas do exterior ficam mais caras, por vezes, inviabilizando o acesso a bens de capitais.

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Não à toa, a teoria econômica e a evidência empírica estabelecem uma relação clara entre desenvolvimento de uma nação e livre comércio. A própria experiência brasileira da década de 80 confirma essa relação: o país era altamente protecionista, com uma indústria bem atrasada comparativamente ao resto do mundo. Por todas essas razões, o Brasil não deveria praticar tarifas recíprocas contra os EUA. Protecionismo é um remédio que se volta contra sim mesmo.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.



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