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PGR diz que Freire Gomes fez alertas a Bolsonaro sobre implicações legais sobre suposta minuta golpista

Artigo Policial

Paulo Gonet ressaltou que o ex-comendante do Exército manteve um ‘tom polido’ e ‘linguagem cordial’, ao falar sobre os encontros com o ex-presidente

O procurador-geral da República, Paulo Gonettrouxe à tona informações relevantes sobre o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Em seu depoimento à Justiça, Freire Gomes teria dito que “alertou” o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a possível “responsabilização criminal” que poderiam surgir caso ele insistisse em seus planos considerados golpistas. Gonet ressaltou que Freire manteve um “tom polido” e “linguagem cordial”, ao falar sobre os encontros com Bolsonaro.

“Apesar do tom polido adotado pelo General, a mensagem dirigida a Jair Bolsonaro fora contundente. Tratava-se de alerta de que o plano delineado no Decreto era frontalmente contrário à ordem constitucional vigente e que sua execução implicaria graves consequências jurídicas. Por trás da linguagem cordial relatada em juízo, havia o recado de que a insistência culminaria na responsabilização criminal do então Presidente da República”, explicou o procurador-geral, nas considerações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (14).

Durante a audiência que ocorreu em maio, o ex-comandante foi questionado pelo relator da ação penal, o ministro Alexandre de Moraessobre alterações em seu depoimento anterior à Polícia Federal, mas manteve a coerência em relação aos pontos principais. Além disso, o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, corroborou a versão de Freire Gomes, afirmando que ele havia feito uma advertência a Bolsonaro. Segundo Baptista, Freire Gomes chegou a ameaçar prender o ex-presidente caso ele decidisse seguir em frente com o plano que poderia comprometer a ordem democrática.

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“O general Freire Gomes é uma pessoa polida, educada. Logicamente ele não falou essa parte com agressividade com o presidente da República, ele não faria isso. Mas é isso que ele falou. Com muita tranquilidade, com muita calma, mas colocou exatamente isso: “se o senhor tiver que fazer isso, vou acabar lhe prendendo””, disse Baptista Junior ao STF.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias



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