No Brasil é assim: o diagnóstico é correto, e o remédio é errado. É ponto pacífico que o Supremo, por vezes, invade prerrogativas do Legislativo, e os parlamentares têm receio de fazer o bom combate a esse vício por medo de retaliações dos ministros. Se a leitura dessa realidade é correta, não se pode dizer o mesmo da solução apresentada pelos congressistas: uma Pec que dá super poderes aos parlamentares decidirem se devem ou não ser julgados pelo STF. E o pior: em votação secreta!
Não resta dúvida de que no Brasil as hienas do Congresso se aproveitam de uma fragilidade institucional para legislar em benefício próprio, defendendo seus próprios interesses, como se o Estado fosse seu. Enquanto persistir este patrimonialismo da classe política, o Brasil não vai evoluir. Esse vício nem o Trump conserta.