Comunidade internacional condena proposta e classifica como violação dos acordos internacionais firmados nas últimas décadas
O parlamento de Israel aprovou uma moção que considera a Cisjordânia como parte do território israelense. A proposta foi aprovada com 71 votos favoráveis entre as 120 cadeiras do Knesset. Embora a decisão não implique em uma anexação imediata, ela fortalece o apoio ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Os territórios em questão, conhecidos como Judeia, Samaria e Vale do Jordão, têm sido administrados parcialmente por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e são considerados territórios palestinos por diversas resoluções e acordos internacionais.
A comunidade internacional, incluindo vários países, condena a manobra política de Netanyahu, classificando-a como uma violação dos acordos internacionais firmados nas últimas décadas. A medida aumenta a desconfiança dos palestinos em relação aos objetivos israelenses na região e pode intensificar a oposição ao Estado de Israel, especialmente em um momento em que a situação na Faixa de Gaza se agrava.

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Para o governo de Netanyahu, a aprovação da medida reafirma o plano sionista de que toda a região pertence a Israel, o que pode agravar o isolamento diplomático do país e gerar novas repercussões negativas no cenário global.
Com informações de Luca Bassani
*Reportagem produzida com auxílio de IA