02 de agosto de 2025 – Tem início neste mês de Agosto Lilásdedicado à conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, mais uma edição da Operação Shamaruma força-tarefa nacional de enfrentamento à violência doméstica, familiar e ao feminicídio. A iniciativa segue até o dia 4 de setembrocom mobilização de cerca de 50 mil agentes de segurança Em mais de 2 mil municípios brasileiros.
Coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, a operação leva o nome “Shamar”, termo hebraico que significa cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar. As ações reforçam o compromisso do Estado na proteção das mulheres e marcam os 19 anos da promulgação da Lei Maria da Penhacelebrados na próxima quinta-feira, 7 de agosto.
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Ações de proteção, fiscalização e educação
Durante o período, a operação irá intensificar:
- Atendimentos a mulheres em situação de violência
- Cumprimento de medidas protetivas de urgência e mandados de prisão
- Encaminhamento de denúncias do Ligue 180 aos pontos focais estaduais
Além do combate direto à violência, a operação também prevê ações educativas de prevençãocom R$ 2 milhões em investimentos destinados a diárias de deslocamento de policiais e campanhas de conscientização.
“As atividades educativas buscam fortalecer a prevençãosensibilizar diferentes públicos sobre os direitos das mulheres e divulgar os canais de apoio”, destacou o Ministério das Mulheres em nota oficial.
Integração nacional contra o feminicídio
A Operação Shamar está integrada ao Programa Mulher Viver sem Violênciaque promove a articulação entre órgãos da segurança pública, sistema de justiça e redes de apoio às vítimas. O objetivo é romper o ciclo da violênciaampliar o acesso das mulheres à proteção e fortalecer políticas públicas em nível nacional.
Participam da operação:
- Polícias civis, militares, científicas, penais e guardas municipais
- Corpos de bombeiros militares
- Centros Integrados de Comando e Controle dos 26 estados e DF
- Instituições como a Secretaria Nacional de Políticas Penais, Rede Integrada de Perfis Genéticos, Colégio de Coordenadores da Mulher no Judiciário e o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica
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