Oito foragidos do PCC entram na lista da Interpol

Oito foragidos do PCC entram na lista da Interpol

Artigo Policial

Entre os procurados da megaoperação Carbono Oculto estão Mohamad Hussein Mourad, apontado como chefe do esquema bilionário, e ‘Beto Louco’

Renato S. Cerqueira/ATO Press/Estadão ConteúdoMovimentação de viaturas da Polícia Federal e da Receita Federal na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo, após início da Operação Carbono Oculto

Em desdobramento da Operação Carbono Ocultodeflagrada na última quinta-feira (28), a Justiça determinou a inclusão de oito investigados na difusão vermelha da Interpol. A medida permite que os foragidos sejam capturados em mais de 190 países. Entre os nomes estão Mohamad Hussein Mourad, o “Primo” apontado como um dos principais líderes do esquema, responsável por articular operações financeiras e negócios de fachada ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Também figuram na lista Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, considerado o número dois do esquema; Daniel Dias Lopes, que fazia a interligação com as distribuidoras de combustíveis de Mohamad; Miriam Favero Lopes, esposa de Daniel e sócia de empresas ligadas às fraudes; Felipe Renan Jacobs, empresário do setor de combustíveis; Renato Renard Gineste, também empresário do setor de combustíveis; Rodrigo Renard Gineste, dono de rede varejista de roupas; Celso Leite Soares, dono de empresa que cultiva cana-de-açúcar, no interior de São Paulo.

A megaoperação, considerada a maior já realizada contra o crime organizado no país, revelou um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 50 bilhões por meio de postos de combustíveis, fintechs e fundos de investimento. Ao todo, foram bloqueados bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão, incluindo imóveis de luxo, caminhões, fazendas e até um terminal portuário.

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Com a inclusão dos foragidos na Interpol, as autoridades esperam reforçar a cooperação internacional para impedir que integrantes da facção se refugiem no exterior. As investigações continuam com o objetivo de recuperar ativos desviados e identificar novos envolvidos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.



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