O movimento político que pode tirar o governador do Maranhão do PSB

O movimento político que pode tirar o governador do Maranhão do PSB

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Os movimentos do PT e do PSB no Maranhão nos últimos dias apontam para a divisão do grupo político que, até 2022, se unificava em torno de Flávio Dino, e empurram o governador Carlos Brandão para uma aliança com o Centrão no estado, desacoplado da esquerda.

Em reunião em Brasília esta semana, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, reafirmou a dirigentes maranhenses da sigla o plano de lançar Felipe Camarão, atual vice-governador e rompido politicamente com Brandão, como candidato ao governo estadual no ano que vem.

Paralelamente, a senadora Ana Paula Lobato, que chegou ao cargo como primeira suplente de Dino e assumiu o mandato com a posse do ex-companheiro de chapa como ministro do STF, aceitou recentemente convite de João Campos e deve trocar o PDT pelo PSB.

O acordo, ainda não anunciado oficialmente, prevê que ela assuma a presidência da sigla socialista no Maranhão, hoje nas mãos de Brandão. Interlocutores que acompanham o processo avaliam que só restará ao mandatário trocar de partido. Depois de uma conversa inicial sobre o assunto, ele terá nova reunião com João Campos na semana que vem.

O titular do Palácio dos Leões já anunciou que ficará na cadeira até o fim de 2026, redundando em sua desistência de disputar uma vaga no Senado, para turbinar a campanha de seu sobrinho e secretário Orleans Brandão (MDB) ao governo do estado em 2026.

Como peça adicional no tabuleiro, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), aparece disparado na liderança de pesquisas de intenção de voto e deve ser um candidato competitivo na principal eleição majoritária do Maranhão.

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