O ex-coronel do exército dos EUA diz que a força é necessária para acabar com a guerra na Ucrânia

O ex-coronel do exército dos EUA diz que a força é necessária para acabar com a guerra na Ucrânia

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WASHINGTON, DC – Um coronel aposentado do Exército dos EUA e veterano da liderança da OTAN, em entrevista ao Kiev Post, argumenta que o conflito contínuo da Rússia na Ucrânia alcançou um impasse diplomático que só pode ser resolvido por confronto militar direto com a Rússia.

Sua avaliação ocorre quando o Kremlin, em um forte contraste com as recentes declarações otimistas dos líderes ocidentais, está sinalizando uma caminhada lenta em qualquer acordo de paz para a Ucrânia, mostrando a luz do dia entre Moscou e as intenções do presidente Donald Trump de acabar com a guerra.

O coronel do Exército dos EUA (aposentado) Richard Allen Williams acredita que os esforços diplomáticos ocidentais estão falhando porque o presidente russo Vladimir Putin enfrenta “nenhuma pressão de qualquer tipo para forçar o compromisso”.

“Putin é o obstáculo à paz na Ucrânia!” O coronel disse ao Kyiv Post na quarta -feira.

Ele argumenta que a Rússia já minou as perspectivas de estabilidade a longo prazo, excluindo a participação indefinida da OTAN na Ucrânia e a participação da Aliança como forças de paz do pós-guerra de qualquer acordo de paz em potencial.

Chamar um confronto direto

Para quebrar o impasse, Williams propõe uma solução militar dramática e de alto risco: a criação de “zonas sem fly-não-sonhas” por uma “coalizão do disposto”. Isso começaria em todas as cidades ucranianas antes de ser estendido a todo o país. De acordo com sua avaliação, o objetivo é “forçar e acelerar as discussões da paz” desafiando diretamente a superioridade aérea russa.

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“Aeronaves tripuladas serão forçadas a baixo, sem baixas, se possível”, explicou. Ele insiste que assumir esse risco é essencial se “a paz genuína for verdadeiramente procurada por todos os envolvidos”, acrescentando que “o risco de obtê -lo será levado”. A estratégia do coronel atende diretamente às demandas de Putin por um cessar -fogo, que inclui a Rússia que mantém a última parte de Donbas e todos os outros territórios ocupados.

Em resposta, ele sugere que uma zona de exclusão de Air Uso Air-Air reforçada indefinida seria acompanhada por um “contingente da coalizão da disposição, incluindo armaduras e drones”, a menos que o plano seja bloqueado por um referendo ucraniano.

A posição da Rússia e o contexto mais amplo

O coronel aponta para a falta de garantias viáveis ​​de segurança para Kiev como o fracasso central das negociações atuais, afirmando: “A principal prioridade de Zelensky foram garantias de segurança … que têm a melhor chance de garantir a paz a longo prazo. Nesse momento, não existem garantias viáveis ​​de segurança”.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, demitiu na quarta -feira uma cúpula da Casa Branca, onde o presidente Trump se reuniu com o presidente Zelensky e vários líderes europeus, como uma “tentativa desajeitada” de mudar a mente de Trump. Lavrov também afirmou que quaisquer discussões sobre garantias de segurança para Kiev – um ponto -chave do progresso discutido na reunião – levariam a um “caminho para lugar nenhum” se a Rússia não estiver envolvida.

OTAN e Artigo 5

Em um elemento final e altamente controverso de sua proposta, Williams descreveu uma mudança dramática no relacionamento da Ucrânia com a OTAN. Embora a Ucrânia não se tornasse um membro pleno imediato, essa restrição seria levantada “imediatamente” em caso de futura russo ou outro ataque. Isso concederia acesso instantâneo à Ucrânia ao artigo 5 da OTAN, que trata um ataque a um membro como um ataque a todos.

Isso – como o coronel Williams disse – “Se ocorrer um ataque russo ou outro na Ucrânia, essa restrição será levantada e a Ucrânia se tornará um membro pleno imediatamente”.

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