Primeiro-ministro de Israel afirmou que as operações militares continuarão no território palestino, apesar da ‘pausa tática’ anunciada para facilitar o acesso da ajuda humanitária
O primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, declarou neste domingo (27) que a ofensiva militar na Faixa de Gaza prosseguirá até que todos os objetivos sejam alcançados. Em um vídeo divulgado na rede social X, Netanyahu afirmou que a guerra continuará “até a vitória completa”, mesmo após Israel ter implementado pausas humanitárias para a entrada de ajuda no território palestino. “Continuaremos a lutar, continuaremos a agir até atingirmos todos os nossos objetivos de guerra. Até a vitória completa”, afirmou declarou o premiê do Estado judeu. A declaração ocorre no mesmo dia em que Israel iniciou uma pausa humanitária diária para facilitar a distribuição de alimentos e suprimentos em Gaza. A medida, que inclui corredores seguros e a entrada de caminhões, foi acompanhada por lançamentos aéreos de 25 toneladas de mantimentos pela Jordânia e Emirados Árabes Unidos.
No vídeo, Netanyahu rebateu críticas sobre a gestão da ajuda, acusando a ONU de criar “uma desculpa e uma mentira”. “A ajuda humanitária está sendo permitida. Há rotas seguras, sempre houve, mas hoje é oficial. Não haverá mais desculpas”, disse o premiê. A decisão de permitir a ajuda, no entanto, gerou críticas dentro do próprio governo israelense. O Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, classificou a medida como uma “submissão à campanha enganosa do Hamas” e defendeu o corte total da ajuda humanitária.

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Do outro lado, um oficial do Hamas afirmou que não há uma trégua humanitária em vigor e que a ofensiva israelense continua. A situação em Gaza segue crítica, com a ONU e outras ONGs alertando para o avanço da fome e o aumento da desnutrição infantil entre os mais de dois milhões de habitantes. A crise também foi comentada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que, da Escócia, disse que Israel “terá que tomar uma decisão”, já que, segundo ele, o Hamas não demonstra interesse em libertar os reféns.
*Com informações de Pedro Tritto
*Reportagem produzida com auxílio de IA