Malafaia compara anistia na ditadura militar com campanha atual de aliados de Bolsonaro

Malafaia compara anistia na ditadura militar com campanha atual de aliados de Bolsonaro

Artigo Policial

Organizador do protesto neste 7 de Setembro na Paulista, pastor ironiza estratégia para a esquerda no Ato dos Excluídos hoje: ‘Vai marcar no mesmo dia? Pelo amor de Deus’

ARTHUR LAMONIER/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOSilas Malafaia durante discurso na Avenida Paulista

O pastor Silas Malafaia afirmou, na Avenida Paulista, em São Pauloque o ato da esquerda neste domingo (7) foi um “fiasco” em todo o Brasil e que o PT vem com “conversa fiada” porque fala contra a anistia, mas lutou pelo perdão no “passado”. Malafaia, que é organizador do protesto neste 7 de Setembro na Paulista, comparou a anistia da ditadura de 1964 com a atual campanha do bolsonarismo pelo perdão. Em São Paulo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedem anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Malafaia disse também que faltou estratégia para a esquerda no ato dos excluídos hoje. “Vai marcar no mesmo dia? Pelo amor de Deus”, declarou Malafaia antes do início do evento da direita, sobre a manifestação da esquerda ter sido agendada para a mesma data do protesto do bolsonarismo.

Ele afirmou acreditar que o protesto bolsonarista cumpre o propósito de liberdade e anistia. Malafaia destacou o peso do ato para a articulação da anistia no Congresso. “Isso é forte. O povo é supremo poder, amigo; isso é constitucional”, julgou. O pastor disse que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se “dobram ao povo”. “O povo é o povo, cara. O poder emana do povo, não tem outra”, prosseguiu.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Malafaia ainda comparou a atual campanha por anistia com o perdão geral relacionado à ditadura de 1964. “A última anistia compreendeu de 1961 a 79, ok? Foi a última anistia. Para quem foi dada? Guerrilheiros assassinos, assaltantes de banco, sequestradores de embaixador…; queriam dar um golpe de Estado e estabelecer o governo proletário no Brasil. O PT lutou por isso e agora vem com essa conversa fiada?”, concluiu.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nícolas Robert



Conteúdo original

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *