Lula diz não temer acusações dos EUA: ‘Cada um cuida do seu ninho’

Lula diz não temer acusações dos EUA: ‘Cada um cuida do seu ninho’

Artigo Policial

Petista afirmou que republicano não foi eleito ‘imperador do mundo’, mas reforçou disposição para negociar

RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOLula afirmou que não há motivo para temer acusações vindas do país e pediu mais respeito à soberania nacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta terça-feira (2) as medidas adotadas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump contra o Brasil. Em meio ao tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, em vigor desde 6 de agosto, Lula afirmou que não há motivo para temer acusações vindas do país e pediu mais respeito à soberania nacional.

“Eu acho que não tem porque ficar temendo acusação americana. O que está acontecendo com os Estados Unidos é que ele (Trump) exacerbou qualquer coisa que a gente tinha conhecimento na história da humanidade. Um governo se meter a julgar o comportamento da Justiça de outro país. É um negócio inacreditável. Eu acho que as pessoas precisam aprender a respeitar”, disse a jornalistas, na saída do velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo (SP).

O petista criticou o republicano, mas ressaltou que mantém disposição para negociar. “Cada um toma conta do seu terreiro. Cada um toma conta do seu ninho. E eu vou repetir aqui: o Trump não foi eleito para ser imperador do mundo. Ele foi eleito apenas para ser presidente dos Estados Unidos da América do Norte”, declarou.

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Desde o anúncio da sobretaxa, em 9 de julho, o governo brasileiro tem buscado reverter a medida. As negociações estão sob a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin, que mantém diálogo com representantes norte-americanos e setores empresariais afetados.

Paralelamente, o Planalto acionou a OMC (Organização Mundial do Comércio) contra a decisão de Trump e lançou um pacote de socorro às empresas prejudicadas. O governo também tem priorizado a abertura de novos mercados internacionais como forma de reduzir a dependência comercial dos Estados Unidos. Em suas declarações, Lula reforçou a imagem de “Lulinha paz e amor” e destacou estar disposto a conversar com o republicano.



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