Lula chama Bolsonaro de ‘fujão’, faz comparação com a Lava Jato e diz que antecessor ‘vai para o xilindró’

Lula chama Bolsonaro de ‘fujão’, faz comparação com a Lava Jato e diz que antecessor ‘vai para o xilindró’

Artigo Policial

Atual presidente da República destacou que ficou 580 dias preso, rejeitou o uso de tornozeleira eletrônica e não aceitou acordo para deixar a cadeia

Ricardo Stuckert/PrLula participa de entregas do governo federal ao Vale do Jequitinhonha. em Minas Gerais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante um evento nesta quinta-feira (24) em Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha. Ao comentar o indiciamento do adversário no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, Lula afirmou que Bolsonaro será preso se a Justiça decidir com base nos autos do processo. “Se a Justiça decidir com base nos autos, ele vai para o xilindró, sim, senhor”, declarou o presidente, diante de apoiadores.

Lula também criticou a ausência de Bolsonaro na cerimônia de transmissão da faixa presidencial em 2023 e voltou a chamá-lo de “fujão”. “O cara tentou dar um golpe para não dar posse para mim. Não teve coragem de me esperar, fugiu como rato. Agora fez as bobagens que fez e mandou o filho para Washington pedir a Trump que intervenha no Brasil. É uma vergonha, falta de caráter”, disse.

Durante o discurso, o presidente comparou a situação do ex-presidente à sua própria prisão na Lava Jato. Lula destacou que ficou 580 dias preso, rejeitou o uso de tornozeleira eletrônica e não aceitou acordo para deixar a cadeia. “Vieram me oferecer tornozeleira de aço. Recusei. Não troco minha dignidade pela minha liberdade. Não sou pombo-correio”, afirmou.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal determinou que Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica, fique proibido de se aproximar de embaixadas e mantenha distância de autoridades estrangeiras. A decisão apontou indícios de risco de fuga. Ainda no discurso, Lula criticou Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, por ter viajado aos Estados Unidos supostamente para buscar apoio de Donald Trump: “Coisa de moleque irresponsável”.

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O presidente esteve em Minas Novas para anunciar a construção de 249 escolas voltadas a comunidades indígenas e quilombolas, com investimento de R$ 1,17 bilhão. Também foi anunciado um pacote de 22 obras emergenciais nos territórios Yanomami e Ye’kwana, em Roraima. As iniciativas fazem parte do novo PAC.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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