Leite diz estar 'absolutamente tranquilo' sobre acusação de Pimenta de 'autopromoção' em vídeo

Leite diz estar ‘absolutamente tranquilo’ sobre acusação de Pimenta de ‘autopromoção’ em vídeo

Artigo Policial

Deputado federal acionou o MPF, alegando que o filme ‘Todos Nós por Todos Nós’, lançado pelo Estado, utilizou verbas públicas da reconstrução do Rio Grande do Sul para promover a imagem do governador

Mauricio Tonetto/SecomEm nota, o governo do Rio Grande do Sul disse que a intenção do filme era servir como registro histórico da tragédia

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), disse que o documentário sobre as enchentes de 2024 no Estado é para mostrar o trabalho da gestão naquele período. Nesta quinta-feira (15), durante agenda em Nova York (EUA), o gaúcho afirmou estar “absolutamente tranquilo” quanto à legalidade do filme. Nesta quarta-feira (14), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) acionou o Ministério Público Federal (MPF), alegando que o filme “Todos Nós por Todos Nós”, lançado pelo governo estadual, utilizou verbas públicas da reconstrução do Estado para promover a imagem de Leite.

“Foi uma iniciativa da Secretaria de Comunicação para apresentar o que foi desenvolvido pelo governo no enfrentamento da calamidade, naquele momento crítico. A oposição está fazendo o papel dela, e nisso o PT tem experiência. Tudo bem, faz parte do processo. Nenhum recurso da reconstrução foi utilizado. Tudo será devidamente esclarecido”, disse Eduardo Leite à imprensa.

No Instagram, Pimenta chamou o governador gaúcho de vaidoso por produzir um trailer de dois minutos para o filme e pagar para exibi-lo nas salas de cinema do Estado. “O filme produzido para retratá-lo como herói da reconstrução do RS é um acinte e fere os princípios da impessoalidade e da legalidade. Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que ele seja responsabilizado”, escreveu Pimenta na rede social.

Segundo Pimenta, o filme dedica mais de nove dos 42 minutos de duração “exclusivamente” à figura do governador gaúcho. No pedido enviado ao MPF, Pimenta pede que a justiça “adote as medidas cabíveis para apurar a responsabilidade do representado pela prática de propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e demais ilícitos apontados na representação original”.

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Em nota, o governo do Rio Grande do Sul disse que a intenção do filme era servir como registro histórico da tragédia, e que todo o material utilizado foi fornecido pela Secretaria de Comunicação, sem a alocação de verba extra para a produção. “O documentário tinha o objetivo de mostrar a atuação do governo durante as enchentes. E naturalmente o governador coordena as ações do atendimento às emergências e está presente”, justificou Eduardo Leite.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias



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