O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, lançou dúvidas na sexta -feira no Vaticano como um local em potencial para negociações de paz com a Ucrânia.
Itália, o papa e os Estados Unidos manifestaram esperança que a cidade-estado pudesse sediar negociações.
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O Kremlin disse que nenhuma decisão foi tomada ainda em um local para a próxima rodada de negociações com a Ucrânia para encerrar mais de três anos de guerra, depois que Moscou e Kiev se reuniram para negociações em Istambul na semana passada.
“Seria um pouco deselegante para os países ortodoxos discutirem, em terrenos católicos, questões relacionadas à eliminação de causas radiculares (do conflito)”, disse Lavrov, acusando Kiev de “destruir” a Igreja Ortodoxa Ucraniana.
Ele acrescentou: “Para o próprio Vaticano, não seria muito confortável, nessas circunstâncias, hospedar delegações de países ortodoxos”.
Moscou teve relações tensas com o Vaticano há séculos.
A Itália disse que o Papa Leo Xiv estava pronto para sediar as negociações de paz depois que o líder dos EUA, Donald Trump, sugeriu o Vaticano como um local.
O Kremlin disse na sexta -feira que a localização de um local “não pode ser tomada de um lado”.
“Precisamos do acordo de ambos os lados”, enfatizou.
“No momento, não há decisão ou acordos no próximo local de negociação”, disse o porta -voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.
“Esta decisão será tomada quando o tempo estiver maduro”, acrescentou.
O papel da Rússia na Ucrânia desde a sua anexação da Crimeia em 2014 levou os crentes ucranianos a se afastarem do patriarcado da Rússia em Moscou.
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