Lula critica FMI e Banco Mundial por financiarem países ricos em vez de emergentes

Kremlin afirma que Brics não ameaça ninguém após declarações de Trump sobre tarifas

Artigo Policial

Presidente dos EUA anunciou neste domingo que ‘qualquer país que se alinhe com as políticas antiamericanas do Brics deverá pagar uma tarifa adicional de 10%’

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O Brics, formado atualmente por 11 países, celebrou no domingo sua XVII reunião de chefes de Estado e de Governo no Museu de Arte Moderna do Rio

O Kremlin garantiu nesta segunda-feira (7) que as atividades do BRICS não são direcionadas contra ninguém, após o presidente dos EUAAssim, Donald Trumpter ameaçado importar tarifas adicionais de 10% aos países que se alinham com a aliança econômica, da qual fazem parte Brasil, China e Rússia, entre outros. “Vimos as declarações do presidente Trump, mas é fundamental destacar que a singularidade de uma associação como o Brics reside em que se trata de países que abordam abordagens comuns, uma visão comum de como cooperar em função de seus próprios interesses. Essa interação dentro do Brics nunca esteve nem dirigida contra terceiros países”, declarou a porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, em sua coletiva de imprensa. Trump anunciou neste domingo que “qualquer país que se alinhe com as políticas antiamericanas do Brics deverá pagar uma tarifa adicional de 10%”. “Não há discussões a esta política”, escreveu Trump na sua própria rede social, a Truth Social, ao final do primeiro dia da cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

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O Brics, formado atualmente por 11 países, celebrou no domingo sua XVII reunião de chefes de Estado e de Governo no Museu de Arte Moderna do Rio, sob forte esquema de segurança e marcada pelas ausências do líder chinês, Xi Jinping, e do presidente russo, Vladimir Putin, que participaram de maneira virtual. A primeira das duas jornadas da cúpula foi encerrada com uma declaração final de 126 artigos que abordam a guerra comercial de Trump, a escalada de violência no Oriente Médio e a reforma “urgente” da ONU, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. “Expressamos sérias preocupações com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio”, afirmou o documento, sem qualquer menção direta a Trump ou aos EUA sobre temas os mais espinhosos.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da EFE



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