Julgamento de Bolsonaro: ‘Trump não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão’, diz Casa Branca

Julgamento de Bolsonaro: ‘Trump não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão’, diz Casa Branca

Artigo Policial

Apesar do tom duro, porta-voz Karoline Leavitt destacou que, no momento, não há decisão sobre novas ações contra o governo brasileiro

Foto de Saul Loeb / AFPSecretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala durante uma coletiva de imprensa na Sala de Imprensa Brady da Casa Branca em Washington, D.C

UM Casa Branca afirmou nesta terça-feira (9) que o governo de Donald Trump está preparado para adotar até mesmo “meios militares” para proteger a liberdade de expressão em todo o mundo. A declaração foi feita pela porta-voz Karoline Leavitt em resposta a uma pergunta sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionada se Washington poderia adotar novas medidas retaliatórias caso Bolsonaro seja condenado, Leavitt afirmou: “O presidente (Donald Trump) não tem medo de usar meios econômicos nem militares para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo.”

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A porta-voz classificou a liberdade de expressão como “a questão mais importante dos nossos tempos” e disse que Trump trata o tema com “máxima seriedade”. Apesar do tom duro, Leavitt destacou que, no momento, não há decisão sobre novas ações contra o governo brasileiro. A Embaixada dos EUA em Brasília compartilhou a fala nas redes sociais. A declaração ocorreu horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, votar pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. Eles são acusados de tentar manter o ex-presidente no poder e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O julgamento

Entre os réus estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros militares e civis de seu governo, além de aliados próximos. Eles respondem por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa. As penas, somadas, podem chegar a 43 anos de prisão.

Na segunda-feira (8), Moraes defendeu a condenação dos acusados e argumentou que houve uma “nova modalidade de golpe”, articulada a partir de discursos e mobilizações digitais, sem o uso direto de armas pelas Forças Armadas. O julgamento segue no STF com expectativa para os próximos votos dos ministros.

*Reproduzido com auxílio da IA



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