Resposta do Ministério das Relações Exteriores acontece após o governo de Trump manifestar que ministro STF é ‘o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores’
O Palácio Itamaraty expressou nesta sexta-feira (8) sua “profunda indignação” à embaixada dos EUA por uma publicação nas redes contra o magistrado encarregado do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou uma fonte da Chancelaria à AFP. O Ministério das Relações Exteriores convocou o encarregado de negócios americano, Gabriel Escobar, depois que sua representação publicou na quinta-feira (7) na rede social X que Washington está “monitorando de perto a situação” do ministro Alexandre de Moraes“arquiteto da censura e perseguição” a Bolsonaro.
Em publicação nas redes sociais na última quinta-feira, a embaixada americana expressou que o ministro Alexandre de Moraes é “o principal arquiteto da censura e perseguição” contra o ex-presidente, réu do suposto plano de golpe e que segue em prisão domiciliar. “O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, escreveu a embaixada americana em Brasília”, escreveram.
O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras…
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) 7 de agosto de 2025
*Com AFP