09 de agosto de 2025 – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mottaencaminhou à Corregedoria da Casa pedidos de afastamento de 14 parlamentares da oposição e uma deputada do PT por participação em episódios de confusão e motim no Congresso Nacional. As suspensões solicitadas podem chegar a seis meses e precisam ser aprovadas pelo Conselho de Ética.
Parlamentares envolvidos no caso
Segundo a Mesa Diretora, os oposicionistas citados são, em maioria, do Partido Liberal (PL)legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do Novo. Eles são acusados de ocupar e obstruir a Mesa Diretora da Câmaraimpedindo o andamento das sessões.
A deputada do PT foi incluída na lista após ser acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Os deputados citados são: Marcos Pollon (PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Zucco (PL-RS), Allan Garcês (PL-TO), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Domingos Sávio (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e Camila Jara (PT-MS).
Próximos passos no processo disciplinar
Após análise inicial pela Corregedoria, as imagens e provas serão avaliadas e os processos retornarão à Mesa Diretora, que decidirá o envio ao Conselho de Ética para julgamento final.
Acusações e posicionamentos
Entre as acusações estão uso de criança como “escudo” durante o tumulto, impedimento físico ao retorno do presidente à Mesa Diretora, ocupação indevida de cadeiras de comando e até agressão a jornalistas. Alguns parlamentares negam as acusações e alegam perseguição política, enquanto outros não se manifestaram até o momento.
No caso da deputada Camila Jara, sua assessoria nega agressão e afirma que houve apenas um “empurra-empurra” durante a tentativa de retomada do controle do plenário.
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