Hugo Calderano é criticado por problema com o visto

Hugo Calderano é criticado por problema com o visto

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O brasileiro Hugo Calderano, atual número 3 do mundo no tênis de mesa, virou alvo de críticas do CEO da Federação Internacional (ITTF), Steve Dainton, após ficar de fora do WTT Grand Smash de Las Vegas por um problema com seu visto de entrada nos Estados Unidos.

O dirigente isentou a entidade de responsabilidade e afirmou que “ser profissional exige mais que performance”. A declaração foi dada em entrevista ao site oficial da competição, da qual Calderano era uma das principais estrelas. Procurado, o atleta brasileiro informou que não comentará a fala do dirigente.

A Crítica do Dirigente

Dainton lamentou a ausência do brasileiro, mas direcionou a responsabilidade ao atleta e sua equipe pelo planejamento.

“É uma grande decepção que o Hugo não tenha podido vir. Ele é um jogador incrível”, iniciou Dainton. “Mas temos incentivado os jogadores a se prepararem com meses de antecedência para os vistos, e aqueles que se planejaram adequadamente não tiveram grandes problemas. (…) Isso é um lembrete de que ser profissional exige mais do que apenas performance na mesa; significa também assumir a responsabilidade por tudo que acontece fora dela”, acrescentou o CEO da ITTF.

Entenda o Problema com o Visto

Hugo Calderano não conseguiu a autorização de entrada nos EUA a tempo de participar do torneio, que começou na última sexta-feira (4). Segundo sua assessoria, o impedimento foi consequência de uma viagem a Cuba em 2023, onde disputou o Pan-Americano e um evento classificatório para as Olimpíadas de Paris.

Por possuir cidadania portuguesa, Calderano normalmente utiliza o sistema ESTA, uma autorização eletrônica para cidadãos de países do programa de isenção de vistos da Europa. No entanto, a viagem a Cuba o tornou inelegível para esse sistema simplificado.

A Versão de Calderano

O atleta explicou que seguiu o procedimento padrão de suas viagens anteriores e, ao ser informado da nova exigência, não houve tempo para agendar uma entrevista consular para um visto regular, mesmo com o apoio de entidades americanas.

“Segui o mesmo protocolo de todas as viagens anteriores que fiz aos Estados Unidos utilizando meu passaporte português. Ao ser informado sobre a situação, mobilizei toda a minha equipe para conseguir um visto regular de emergência, mas, infelizmente, não houve tempo hábil”, reclamou Hugo.

*Com informações Folha de S. Paulo



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