Presidente estava em viagem na França e retornou ao Brasil na noite de segunda-feira (9); o encontro, que também contou com os líderes do governo no parlamento, serviu para atualizá-lo sobre as demandas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddaddisse nesta terça-feira (10), que apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as medidas que foram discutidas com lideranças do Congresso Não há domingo passado (8). Lula estava em viagem na França e retornou ao Brasil na noite de segunda-feira (9). Esse encontro, que também contou com os líderes do governo no parlamento, serviu para atualizar o presidente das demandas.
“Nós expusemos para ele o que foi conversado, estamos remetendo para a Casa Civil, que está acompanhando a redação as medidas que possivelmente vão chegar à mesa dele hoje, esperamos que chegue hoje”, disse a jornalistas ao retornar de reunião no Palácio da Alvorada. O ministro reforçou que as medidas atingem “os moradores da cobertura”, como a tributação de bets e mudanças para o mercado financeiro, deixando o dia a dia da população de fora. “Eu considero as medidas muito mais estruturais e justas do ponto de vista tributário. Por isso que eu concordei com essa agenda, uma agenda que interessa fazer isso, fazer justiça tributária”, disse.

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Para ele, assim como a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil com sendo compensada pela tributação da alta renda, as propostas vão no sentido de corrigir distorções. A fixação de uma alíquota de 5% para investimentos hoje isentos, como as letras de crédito (LCI e LCA, por exemplo), servirá para corrigir distorções e equilibrar a tributação do mercado financeiro.
“Isso vai favorecer a queda do juro, vai favorecer a queda do dólar, vai favorecer o País, nós estamos confiantes disso. Além disso, isso garante o cumprimento da meta desse ano e do ano que vem. Vamos nos lembrar que a meta fiscal para o ano que vem é uma meta mais ambiciosa do que a dos últimos dois anos, então nós temos que perseguir as metas fiscais. Por quê? Porque é isso que vai reorganizar a economia do Brasil, mantendo o crescimento médio na casa de 3%, inflação caindo”, disse.
IPCA
Haddad pontuou que o IPCA divulgado mais cedo, bem abaixo das expectativas do mercado, mostra o próprio mercado já reagindo à convergência da inflação que passa a cair e mirar a meta. “É isso que nós queremos”, disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira