Governo de SP vai recorrer de liminar que suspende contratação de PMs nas escolas

Governo de SP vai recorrer de liminar que suspende contratação de PMs nas escolas

Artigo Policial

Medida foi concedida após ação do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp); Tarcísio pretendia contratar 208 policiais militares, que dariam aulas em escolas cívico-militares

Marcelo Camargo/Agência BrasilJustiça suspendeu liminarmente a seleção de 208 policiais

O governo de São Paulo anunciou que irá recorrer da decisão judicial que suspendeu na última sexta-feira (18), em caráter liminar, a seleção de 208 policiais militares para atuarem como monitores na rede pública estadual de ensino. A medida, que pode atrasar o início das aulas no modelo cívico-militar previsto para o segundo semestre, atendeu a um pedido do sindicato da categoria. A Justiça de São Paulo acatou o argumento do sindicato de que a seleção estava sendo realizada sem concurso público, apenas por meio de entrevistas e outros critérios. O governo estadual, por meio da Secretaria da Educação, defendeu o processo, afirmando que a iniciativa “respeita o direito de escolha das famílias e da comunidade escolar”, que teriam se manifestado favoravelmente à adesão ao modelo.

A pasta ressaltou que o objetivo do programa é “ampliar as opções de gestão escolar” e garantir uma aprendizagem segura e de qualidade para os estudantes. Segundo o projeto, os policiais militares não atuariam na grade curricular, mas em atividades como segurança e organização da rotina escolar.

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Mesmo antes da suspensão, o cronograma já previa um início tardio dos policiais nas unidades, devido a atrasos anteriores no edital. Com a nova decisão judicial, o impasse pode comprometer ainda mais o início das atividades nas escolas que optaram pelo regime cívico-militar.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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