Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente do PL afirmou que o ministro do STF ‘fez tudo como deveria ser feito’ e ‘lavou a alma’ dos apoiadores do ex-presidente, que foi condenado por planejar um golpe de Estado
O presidente do Partido Liberal (PL)Assim, Valdemar Costa Netoquebrou o silêncio e revelou detalhes sobre a decisão do partido de contestar o resultado das eleições de 2022. Em entrevista ao programa Direto Ao Ponto da Jovem Pan News, Costa Neto afirmou na última segunda-feira (15) que, inicialmente, acreditava nas urnas eletrônicas. “Eu sempre dirigi o partido e as pesquisas sempre se alinhavam com os resultados”, declarou, recordando que o ministro Alexandre de Moraes chegou a questioná-lo sobre sua confiança no sistema eleitoral. Segundo o presidente do PL, após a derrota de Jair Bolsonaro, ele sofreu “pressão de deputados do PL e do próprio Bolsonaro” para levar a contestação adiante, além de se sentir pressionado por “notas na imprensa de que ele teria um acordo com o novo governo”.
Apesar de ter contratado uma empresa para auditar as urnas, Costa Neto admitiu que a equipe não encontrou provas de fraude. O caso resultou em uma multa de R$ 22,9 milhões aplicada por Alexandre de Moraes. O líder do partido, no entanto, teceu elogios ao ministro Luiz Fuxque, em seu voto recente, defendeu a absolvição de Bolsonaro. Segundo Valdemar, o ministro “deu show”, e em sua fala, Fux teria afirmado que a multa “jamais poderia ter acontecido” e que Bolsonaro não era culpado. Costa Neto finalizou destacando a coragem do ministro em votar contra a corrente, mesmo com a maioria dos julgadores sendo nomeada por presidentes do PT.
*Com informações do Direto Ao Ponto
*Reportagem produzida com auxílio de IA