A FIFPro sugere aumentar o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo de 15 para 20 minutos, permitindo mais tempo para recuperação, e duas paradas em cada tempo para hidratação
As críticas e preocupações com o impacto do aquecer nos jogadores não param de crescer, e o assunto promete esquentar ainda mais até o próximo Mundial, em 2026. A Federação Internacional dos Jogadores de Futebol (FIFPro) está pressionando a FIFA por mudanças significativas para garantir a segurança e o bem-estar dos atletas.
Entre as propostas, a FIFPro sugere aumentar o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo de 15 para 20 minutos, permitindo mais tempo para recuperação. Além disso, a entidade quer a introdução de duas paradas técnicas em cada tempo para hidratação, uma medida vista como essencial em condições climáticas extremas.

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Olhando mais adiante, a federação alerta que o problema pode ser ainda mais grave no Mundial de 2030, sediado por Espanha, Portugal e Marrocos, onde as temperaturas também podem ser um desafio. Outra solicitação é que partidas marcadas para a tarde sejam adiadas para a noite em dias de calor intenso, reduzindo os riscos à saúde dos jogadores.
Essas propostas, no entanto, ainda precisam passar pelo crivo de várias comissões técnicas da FIFA, que avaliarão sua viabilidade. A tarefa não será fácil: emissoras de televisão, que têm grande influência, costumam ser contrárias a mudanças que aumentem a duração das transmissões esportivas, o que pode gerar resistência. A pressão da FIFPro reflete uma preocupação crescente com a saúde dos jogadores em um calendário esportivo cada vez mais exigente. Será que a FIFA cederá às demandas por condições mais seguras? Ou o poder das emissoras e os interesses comerciais falarão mais alto?
Por enquanto, é esperar para ver. O que está claro é que o debate sobre o impacto do calor no futebol está apenas começando.E você, o que acha dessas propostas? Deixe sua opinião nos comentários!
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.