Boa tarde, senhoras e senhores,
É o meu grande prazer, como patrocinador principal deste fórum, receber todos vocês na bela cidade de Odesa – frequentemente descrita por seus moradores como “a pérola à beira -mar”. E uma pérola é de fato: rica em história, moldada por uma tapeçaria de culturas e definida pelo espírito ucraniano resiliente e inconfundível – principalmente seu senso de humor duradouro, mesmo nos tempos mais difíceis.
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Hoje, quando nos reunimos aqui, Odesa se encontra na linha de frente de um tipo de luta muito diferente. Desde a anexação ilegal da Crimeia, esta cidade se tornou o principal portal marítimo da Ucrânia – uma artéria crítica para o comércio e a sobrevivência. Os grãos ucranianos, exportados pelo Mar Negro e pelo Danúbio, tornaram -se uma linha de vida não apenas para a economia da Ucrânia, mas para a segurança alimentar global.
Esta não é uma tarefa fácil. Minas flutuantes do mar e ataques de mísseis regulares continuam sendo uma ameaça constante – um lembrete sombrio do perigo enfrentado diariamente pelo povo desta cidade. É por isso que quero expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês por sua coragem e compromisso em fazer a jornada para Odesa para este importante fórum.
Historicamente, o Mar Negro sempre tem significado estratégico – desde a era do Império Russo e da União Soviética até as nações da Otan de Türkiye, Romênia e Bulgária. Hoje, porém, a região está à beira de um novo capítulo geopolítico. À medida que o mundo navega por uma era de crescente fragmentação, o Mar Negro se tornou um estágio de relevância global.
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A Ucrânia apresentou termos detalhados de paz, incluindo um cessar -fogo monitorado em todas as frentes, mas acusa a Rússia de paralisação ao recusar compartilhar suas propostas antes da próxima rodada de negociações.
Não se trata apenas de garantir rotas de grãos para impedir a fome, nem apenas manter a determinação ocidental contra atores malignos. O que estamos testemunhando aqui é a redefinição da própria segurança marítima.
Pela primeira vez na história, um país sem marinha convencional conseguiu neutralizar e repelir um grande poder naval – não através de números, mas através da inovação. O uso da Ucrânia de drones marítimos não tripulados, como a Magura, está reescrevendo as regras da guerra naval. Tive a honra de observar essas tecnologias de perto e aprender diretamente com os operadores por trás deles. Sua ingenuidade é extraordinária. Um desses drones recentemente alcançou um marco notável: a queda de um jato de caça russo – um evento que, embora subestimado no mundo em geral, marca um ponto de virada na história militar.
A Ucrânia não está apenas se defendendo – está estabelecendo novos precedentes de como o poder marítimo pode ser projetado no século XXI. O Reino Unido, com sua orgulhosa tradição naval, tem muito a aprender com o exemplo da Ucrânia. O mesmo acontece com nossos aliados europeus. Aprender com a Ucrânia não é apenas mostrar solidariedade; É para nos equipar para as realidades dos conflitos de amanhã – que, dado o clima geopolítico de hoje, pode não estar longe.
Antes de começarmos, também gostaria de compartilhar uma mensagem especial. Recentemente, tive o prazer de conhecer Elina Svitolina – uma atleta excepcional, uma defensora apaixonada da Ucrânia e uma orgulhosa filha de Odesa. Ela gentilmente gravou uma saudação para o fórum, que agora jogaremos.
Obrigado.