Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional declara que o relatório de perspectivas econômicas do mundo mostrará um crescimento global ‘apenas levemente mais lento’ para 2025 e 2026
A diretora-gerente do IMFKristalina Georgieva, afirmou nesta quarta-feira (8) que a economia mundial tem se comportado “melhor do que o esperado, mas pior do que o necessário”, em parte porque o impacto da guerra tarifária foi menor do que se temia, embora a incerteza econômica global seja “a nova normalidade”. “Por enquanto, o mundo evitou uma guerra comercial”, afirmou Georgieva em um evento em Washington que dá início às reuniões de FMI e Banco Mundial (BM), cuja agenda principal ocorrerá na próxima semana.
No tradicional evento de abertura, a diretora-gerente do FMI antecipou que o relatório de perspectivas econômicas mundiais, que será apresentado na próxima semana, mostrará um crescimento global “apenas levemente mais lento” para este ano e o próximo, devido ao fato de o mundo ter conseguido “superar múltiplos impactos agudos”.
Em sua opinião, as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trumpapós sua chegada ao poder em janeiro, tiveram um impacto menor do que o esperado e, “por enquanto”, o mundo não se envolveu em uma guerra comercial. No entanto, advertiu que incerteza não para de crescer e “está aqui para ficar e será o novo normal”, tanto para os países desenvolvidos quanto para os em desenvolvimento que exigem melhores oportunidades.
Georgieva Somedi para União Europeia para avançar na consolidação de seu mercado único e da união financeira. Ela deu como exemplo a diferença entre as “megaempresas” americanas, entre as quais se destacam os gigantes do setor de tecnologia, e os líderes empresariais europeus, “que parecem pequenos” em comparação, ao mesmo tempo em que recomendou à Alemanha aumentar os gastos fiscais e os investimentos em infraestrutura.

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Quanto à ChinaGeorgieva recomendou uma limpeza do mercado imobiliário e lembrou que a depreciação real da moeda do país é algo que vai contra a tentativa de equilibrar o crescimento. Em geral, ela pediu que se trabalhe para melhorar o crescimento, reparar as finanças públicas e enfrentar os desequilíbrios econômicos internos. “Se ocorrer um choque corretivo, condições financeiras mais restritivas” colocariam em risco a economia mundial, advertiu.
*Com informações da EFE
Publicado por Nícolas Robert