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Família de Juliana Marins opta por sepultamento no Brasil e contesta versão da morte na Indonésia Publicitária brasileira morreu após cair em trilha no vulcão Rinjani; família decide por sepultamento para preservar evidências e critica demora no resgate ‣ Portal Terra da Luz

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04 de julho de 2025 — A família da publicitária Juliana Marins, que faleceu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, decidiu optar pelo sepultamento do corpo no Brasil, contrariando a cremação autorizada pela Justiça na última quinta-feira (3). A decisão foi motivada pelo desejo de preservar possíveis evidências, caso uma futura exumação se torne necessária.

O velório de Juliana foi realizado no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, no Rio de Janeiro. Pela manhã, a cerimônia foi aberta ao público e, em seguida, reservada a familiares e amigos mais próximos para o sepultamento.

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Família questiona demora no socorro e cobra mudanças

O pai de Juliana, Manoel Marins, agradeceu o apoio da população brasileira e o trabalho da Embaixada do Brasil na Indonésia, além dos voluntários que participaram do resgate. No entanto, ele criticou duramente a atuação das autoridades indonésias.

Juliana sofreu o acidente no sábado (21), mas o resgate só chegou até ela na terça-feira (24), quando a brasileira já havia morrido. “Trata-se de despreparo, de descaso com a vida humana, de negligência e precariedade dos serviços daquele país. Um destino turístico como aquele deveria ter estrutura para lidar com situações como essa, mas infelizmente não tem”, declarou Manoel.

Ele defendeu que o governo indonésio reveja seus protocolos de emergência em áreas turísticas, a fim de evitar que tragédias semelhantes voltem a ocorrer.

Nova autópsia é realizada no Brasil

Após a chegada do corpo ao Brasil, uma nova autópsia foi conduzida pelo Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. A iniciativa partiu da própria família, que desconfia das conclusões dos legistas da Indonésia.

O laudo original indicava que Juliana morreu por hemorragia causada por lesões internas, provocadas por trauma contundente. Já o novo exame realizado no Brasil ainda não teve seu resultado final divulgado — o laudo preliminar deve sair em até sete dias.

Emocionado, Manoel lembrou da filha com carinho: “Juliana era uma menina doce, alegre. A saudade já está doendo. Ela não está presente fisicamente, mas está espiritualmente e no coração da gente.”

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Tags: Juliana Marins, vulcão Rinjani, Indonésia, resgate internacional, autópsia, sepultamento, cremação, acidente em trilha, brasileira morta no exterior, Justiça do Rio de Janeiro

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