Defesa Civil de Gaza diz que novos ataques deixaram 15 mortos

Faixa de Gaza registra 55 mortes no dia em que Exército israelense aprova plano de ofensiva

Artigo Policial

Ao menos 26 pessoas morreram perto de pontos de ajuda humanitária; em comunicado, órgão de Israel confirma que lançou operação na área de Al Zaytoun, na terça (12)

AFPMortes se somam aos pelo menos 61.722 moradores de Gaza que morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, por bombardeios israelenses

Pelo menos 55 pessoas morreram nesta quarta-feira (13) na Faixa de Gaza26 delas perto de pontos de ajuda humanitária, segundo confirmaram fontes locais à Agência EFE, coincidindo com a aprovação, por parte do Exército de Israeldo plano para a próxima fase da ofensiva no enclave palestino. Fontes no enclave informaram que o Hospital Batista de Gaza recebeu 14 falecidos, a maioria deles vítimas de bombardeios no bairro de Al Zaytoun. Por sua vez, o Complexo Médico de Al Shifa registrou outras 14 mortes por ataques aéreos em diferentes distritos da cidade, e mais um paciente faleceu devido aos ferimentos sofridos.

Essas mortes se somam aos pelo menos 61.722 moradores de Gaza que morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, por bombardeios israelenses, e são registradas no mesmo dia em que o Exército confirmou a aprovação do plano operacional para a próxima fase da ofensiva na Faixa, dias depois de o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahuapresentar seu plano de ocupação do enclave. No mesmo comunicado, o Exército confirmou que lançou uma operação na área de Al Zaytoun, na Cidade de Gaza, na última terça-feira (12).

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Enquanto isso, pelo menos 26 pessoas de Gaza morreram perto de pontos de ajuda humanitária em vários locais do enclave: sete em Zikim, ao norte da capital; cinco em Wadi Gaza, ao sul da capital, e mais 14 no ponto de Al Tina, perto da cidade sulista de Khan Younis, que se somam a outros 1.859 mortos em centros de ajuda humanitária. O Exército ainda não se pronunciou sobre esses incidentes.

*Com informações da EFE

Publicado por Nícolas Robert



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