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Estados Unidos serão principais prejudicados por tarifaço, prevê CNI

Artigo Policial

Em razão das barreiras tarifárias impostas por Trump, a Confederação Nacional da Indústria aponta que o PIB dos EUA poderá recuar 0,37%, enquanto o do Brasil deve ter uma queda menor, de 0,16%

Ricardo Stuckert/PRE Will OLIVER/POOD/EFE/EPA Embora os Estados Unidos sejam os mais prejudicados, o impacto no Brasil é alarmante

O recente aumento tarifário imposto pelo governo de Donald Trump tem potencial para desencadear consequências significativas na economia global, afetando diretamente países como o Brasil. Um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira (16), revela que, ironicamente, os EUAque implementaram as tarifas, também estarão entre os mais prejudicados. Utilizando dados do IBGE e de outras fontes, o estudo prevê uma queda de 0,37% no PIB dos EUA devido às novas barreiras tarifárias. Além disso, o Brasil e a China podem enfrentar uma redução de 0,16% em seus PIBs, enquanto a economia global pode encolher 0,12%, com uma retração de 2,1% no comércio mundial.

No contexto brasileiro, as tarifas podem resultar em uma perda significativa de R$ 52 bilhões em exportações e a eliminação de cerca de 110 mil empregos. Setores como a indústria de tratores, máquinas agrícolas, aeronaves, embarcações e produtores de carnes estão entre os mais vulneráveis. A CNI destacou que os estados mais afetados deverão ser São Paulo (queda de R$ 4,4 bilhões no PIB), Rio Grande do Sul (R$ 1,9 bilhão), Paraná (R$ 1,9 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,7 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,6 bilhão). Embora os Estados Unidos sejam os mais prejudicados, o impacto no Brasil é alarmante, especialmente para setores que dependem fortemente das exportações para o mercado norte-americano.

“Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

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Em resposta a essa situação, o governo brasileiro, em conjunto com o legislativo e o setor empresarial, está buscando uma solução diplomática para mitigar os efeitos das tarifas. O vice-presidente Geraldo Alckmin e líderes do Congresso estão envolvidos em negociações para encontrar uma saída. A união entre governo e oposição é vista como crucial para enfrentar a crise. A expectativa é que a diplomacia e o diálogo técnico, liderados por especialistas do Ministério da Fazenda e do Itamaraty, possam reverter ou atenuar as medidas tarifárias.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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