Além de monopolizarem o serviço por meio da força, as empresas, afirma a DDSD, impediam que técnicos de operadoras regulares atuassem nas regiões onde presta serviço. Quando os funcionários conseguiam entrar, tinham equipamentos confiscados ou até furtados, para em seguida serem usados pelas empresas da região, revelou a investigação. Segundo o delegado Pedro Brasil, titular da DDSD, os criminosos se apropriavam de cabos e da infraestrutura já instalada pelas operadoras legalizadas, e, com a proteção armada do tráfico, estabeleciam um domínio total da oferta de internet. Técnicos de outras empresas eram impedidos de circular nas comunidades.
