Líder do PT pede ao STF prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro por crime militar

Eduardo Bolsonaro quer sanções à mulher de Moraes, além de punição a Motta e Alcolumbre

Artigo Policial

Deputado federal afirmou que Viviane Barci de Moraes é o ‘braço financeiro’ do magistrado

Vinicius Loures/Câmara dos DeputadosGoverno dos Estados Unidos anunciou no dia 30 de julho punição a Moraes com a Lei Magnitsky

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu nesta terça-feira (5), sanções contra a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Deu a alarthrumb (União Brasil-AP), podem ser punidos caso “não cumpram o seu papel enquanto representantes da sociedade”. Em entrevista ao site Metrópoles, Eduardo afirmou que Viviane é o “braço financeiro” do magistrado e defende que as sanções aplicadas ao ministro sejam estendidas à advogada.

“A Viviane seria uma válvula de escape para uma saída honrosa do Alexandre de Moraes, mas como ele opta por dobrar a aposta, assim, um risco muito alto de que ela também venha a tomar essas sanções da OFAC, porque ela é entendida como o braço financeiro do Alexandre de Moraes”, disse o deputado, em referência ao Office of Foreign Assets Control (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros), um braço do Departamento do Tesouro dos EUA.

O governo dos Estados Unidos anunciou no dia 30 de julho punição a Moraes com a Lei Magnitsky. É a primeira autoridade de um país democrático a ser punida com as sanções previstas na norma, criada para restringir direitos de violadores graves dos direitos humanos. A Lei Magnitsky prevê como punições a proibição de entrada nos Estados Unidos, o bloqueio de bens e propriedades em território americano, a proibição “extraterritorial de prestação de serviços por empresas com sede nos Estados Unidos aos alvos da punição”. O deputado federal voltou a afirmar que os presidentes do Senado e da Câmara podem ser punidos caso “não cumpram o seu papel como representantes da sociedade”.

“Eu não falo pelo governo americano, mas pode sim haver, como por exemplo ocorreu para Rodrigo Pacheco, que perdeu o seu visto. Ele perdeu o visto devido ao grande volume de pedidos de impeachment do Alexandre de Moraes que nunca sequer foram analisados. Então o Pacheco, ex-presidente do Senado, foi visto como uma parte, uma peça que sustenta esse regime. Então, se continuar nessa toada de Alexandre de Moraes abusando do poder e nada sendo feito, pode sim, possivelmente, nas cenas dos próximos capítulos, isso daí ocorrer”, afirmou.

Sanções contra Alexandre de Moraes na Europa

Eduardo disse que deve viajar, em breve, para a Europa para articular novas punições contra o ministro Alexandre de Moraes no âmbito da União Europeia. O deputado afirmou que ainda vai consultar a sua situação na Interpol para se certificar “de sua segurança” antes de viajar ao continente.

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“A gente vai conseguir fazer o mesmo movimento, denunciar as violações de direitos humanos do Alexandre de Moraes (…) A data ainda não está definida porque eu tenho que me certificar em relação à minha segurança. Nós não vivemos mais um período de normalidade no Brasil, e os tiranos brasileiros querem colocar na cadeia quem denuncia suas atrocidades e violações de direitos humanos”, disse.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias



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