31 de julho de 2025 – A atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao lado do influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo em articulações internacionais tem ampliado a pressão contra autoridades brasileiras e elevado o grau da crise política. Segundo fontes ligadas às investigações, há material considerado robusto que poderá justificar o indiciamento de Eduardo e de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, por coação no curso do processo.
A nota publicada por Eduardo Bolsonaro nesta quarta-feira (30), em reação à sobretaxa de 50% imposta pelo governo Trump a produtos brasileiros, acirrou ainda mais a tensão. O deputado afirmou que a medida era “uma resposta legítima”, o que foi visto por autoridades como uma tentativa deliberada de agravar a crise institucional.
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Investigadores apontam coação e articulam possível prisão
De acordo com integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público, Eduardo e Jair Bolsonaro têm atuado como “artífices” de uma estratégia de intimidação contra o Judiciário e outras autoridades brasileiras. A avaliação nos bastidores é de que os indícios já reunidos são suficientes para justificar pedidos de prisão com base no crime de coação.
Além disso, a articulação internacional promovida por ambos pode ser interpretada como tentativa de interferência externa contra o Estado brasileiro, o que adiciona gravidade ao caso. A movimentação política tem gerado apreensão no Supremo Tribunal Federal (STF), onde se aguarda uma possível manifestação da Câmara dos Deputados ou da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o mandato de Eduardo Bolsonaro.
STF monitora e cobra posicionamento institucional
No STF, ministros acompanham com atenção os desdobramentos da crise e esperam por ações mais concretas por parte da Câmara e da PGR. A Corte considera que, diante da escalada nos ataques institucionais e da possível tipificação penal das ações de Eduardo, há margem para questionamentos sobre a manutenção de seu mandato parlamentar.
Fontes próximas ao tribunal afirmam que, caso haja inércia dos órgãos competentes, a própria Suprema Corte poderá ser instada a agir por meio de decisões cautelares, como ocorreu em episódios anteriores envolvendo figuras públicas em conflito com a Justiça.
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Tags: Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro, STF, coação, investigação, política brasileira, crise institucional, Câmara dos Deputados, PGR, Donald Trump, tarifa EUA, Paulo Figueiredo, articulação internacional