Apoiado pelo presidente Lula para a presidência do PT, o ex-prefeito Edinho Silva negou, nesta terça-feira (20), que o acordo para sua eleição seja firmado em torno de nomes para a direção do partido.
Embora não cite caso concreto, Edinho tenta afastar a ideia de que a negociação com outra ala da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil) tenha sacramentado a permanência de Gleide Andrade na tesouraria do partido.
“Jamais falamos em nomes e cargos. Isso será definido no processo de eleição do partido, a unidade que estamos construindo está ancorada na política, em propostas de ação política do PT diante dos desafios”, afirmou Edinho.
Apesar de Edinho negar que o nome do titular da secretaria de finanças já esteja definido, ficou acertado que a indicação para a tesouraria caberá ao grupo que integra a atual direção, do qual Gleide faz parte. Ainda segundo petistas, Lula será ouvido sobre o futuro tesoureiro.
Sob ingerência de Lula, a CNB selou nesta segunda-feira (19) o apoio à candidatura de Edinho, dando fim a uma disputa na maior força do partido.
Com a unificação, a estimativa é que Edinho obtenha 55% dos votos, o que lhe garantiria a vitória em primeiro turno. Ele deverá enfrentar três adversários de correntes minoritárias: o deputado federal Rui Falcão (SP) e os dirigentes petistas Valter Pomar e Romênio Pereira. A votação será no dia 6 de julho.
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